Prefácio

“Nosso Pai celestial está desejoso de derramar sobre nós a plenitude de Suas bênçãos. É nosso privilégio beber livremente da fonte de Seu ilimitado amor. É surpreendente como oramos tão pouco! Deus está pronto e disposto a ouvir a oração sincera do mais humilde de Seus filhos, e mesmo assim há tanta relutância declarada de nossa parte para comunicarmos a Ele nossas necessidades! O que devem pensar os anjos do Céu a respeito dos pobres e desamparados homens e mulheres, sujeitos à tentação, quando o coração de Deus, pleno de infinito amor, anseia por eles, pronto a lhes dar mais do que sabem pedir ou pensar, e apesar disso oram tão pouco, e tão pouca fé exercem? [...]

“As trevas do maligno envolvem os que negligenciam a oração. As tentações sugeridas pelo inimigo os seduzem a pecar; e tudo isso por não fazerem uso do privilégio da oração, que Deus lhes conferiu. Por que deveriam os filhos e filhas de Deus ser tão hesitantes em orar, quando a oração é a chave nas mãos da fé para abrir o celeiro do Céu, onde se acham armazenados os ilimitados recursos da Onipotência? Sem oração constante e dedicada vigilância, estamos em perigo de tornar-nos descuidosos e desviar-nos do caminho verdadeiro. O inimigo procura continuamente obstruir o caminho para o trono da graça, a fim de que não obtenhamos, por meio de súplica fervorosa e fé, graça e poder para resistir à tentação.” — Caminho a Cristo, pp. 94 e 95.

Temos o grande privilégio de comparecer diante de Deus, nosso Pai, em oração. Talvez não possamos nos ajoelhar algumas vezes e orar formalmente, mas mesmo assim podemos ter comunhão com Ele. Aquele que sabe nos conceder muito além do que pedimos ou pensamos, ouve e responde nossas orações, nem sempre da forma que gostaríamos, mas da maneira como entende ser a melhor. Ao tornarmos a oração uma prioridade e um hábito contínuo, buscaremos orientação dEle de modo tão natural como a planta se volta para o Sol.

“Nenhuma oração sincera é perdida. Em meio aos hinos do coral celeste, Deus ouve os clamores do mais fraco dos seres humanos. Derramamos o desejo do nosso coração em segredo, sussurramos uma oração enquanto seguimos nosso caminho, e nossas palavras alcançam o trono do Monarca do Universo. Mesmo que seja impossível aos ouvidos humanos captá-las, não podem morrer em silêncio, nem se perder no tumulto das atividades diárias. Nada pode sufocar o desejo da alma. Ergue-se acima do barulho das ruas e da bagunça da multidão até as cortes celestiais. É com Deus que falamos, e nossa oração é ouvida.” — O maior discurso de Cristo, p. 174.

Que Deus nos ajude, enquanto estudamos as lições deste trimestre, a aprender a confiar mais em nosso Pai celestial e manter contínua comunhão com Ele.

Departamento da Escola Sabatina da Conferência Geral