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Sabbath Bible Lessons

A oração

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Lição 1 Sábado, 7 de julho de 2018

O que é oração?

Atende à voz do meu clamor, Rei meu e Deus meu, pois é a Ti que oro (Salmos 5:1).

A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo. — Caminho a Cristo, p. 93.

Estudo adicional:   Caminho a Cristo, pp. 93-104 (capítulo 11: “O privilégio de falar com Deus”). 

Domingo 1º de julho

1. CONVERSANDO COM DEUS

A. Como nossos primeiros pais conversavam com Deus, e como o pecado interrompeu essa comunicação? Gênesis 1:27-30; Gênesis 3:8-10; 1 Timóteo 2:5.

Após o pecado de Adão, o Senhor não falou mais diretamente com o homem; a raça humana foi entregue às mãos de Cristo, e toda a comunicação [posterior] com o mundo ocorreu através dEle. — Fundamentos da educação cristã, p. 237.

B. Que privilégio Deus providenciou para que nós, na qualidade de pecadores, ainda possamos nos comunicar livremente, de forma individual, com Ele? João 16:23 (ú. p.) e 24; Mateus 7:7 e 8.

A oração é o respirar da alma. É o segredo do poder espiritual. Nenhum outro meio de graça pode substituí-la sem comprometer a saúde da alma. A prece põe o coração em contato imediato com a Fonte da vida e fortalece os nervos e músculos da experiência religiosa. Negligencie o exercício da oração ou se dedique a ele de vez em quando ou conforme lhe pareça conveniente, e você perderá sua firmeza em Deus. As faculdades espirituais perdem sua vitalidade, e faltarão à experiência religiosa saúde e vigor. [...]

Somente quando contemplamos a Jesus é que desejamos nos tornar semelhantes a Ele; é apenas a visão de Sua justiça que nos torna sedentos e famintos dela; e é apenas quando suplicamos fervorosamente que Deus irá nos conceder o desejo de nosso coração.

Os mensageiros de Deus devem permanecer muito tempo a sós com Ele, caso queiram ser bem-sucedidos em sua obra. — Obreiros evangélicos, pp. 254 e 255.


Segunda-feira 2 de julho

2. COMUNICAÇÃO ESSENCIAL À AMIZADE

A. Deus quer que você seja amigo dEle. Que três aspectos formam a base desse relacionamento? João 15:13-15.

Cada associação que formamos, por mais limitada que seja, exerce alguma influência sobre nós. O grau de nossa submissão a essa influência será determinado pelo nível de intimidade, pela frequência da comunicação e por nosso amor e respeito pela pessoa com quem nos associamos. Desse modo, por meio da convivência e associação com Cristo, podemos nos tornar semelhantes a Ele — o Exemplo irrepreensível.

Comunhão com Cristo — como é indescritivelmente preciosa! É nosso privilégio desfrutarmos dessa comunhão se a procurarmos, se fizermos qualquer sacrifício para obtê-la. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, pp. 222 e 223.

B. A quantas pessoas Deus oferece esse relacionamento? João 3:16. Cite alguém que aceitou essa oferta de amizade. Tiago 2:23.

C. Como geralmente começam as amizades? Provérbios 18:24. Enquanto a obediência a Deus é a prova de nosso relacionamento com Ele (João 15:14), que ação é essencial para construir essa amizade? Filipenses 4:6.

Nosso Pai celestial está desejoso de derramar sobre nós a plenitude de Suas bênçãos. É nosso privilégio beber livremente da fonte de Seu ilimitado amor. É surpreendente como oramos tão pouco! Deus está pronto e disposto a ouvir a oração sincera do mais humilde de Seus filhos, e mesmo assim há tanta relutância declarada de nossa parte para comunicarmos a Ele nossas necessidades! O que devem pensar os anjos do Céu a respeito dos pobres e desamparados homens e mulheres, sujeitos à tentação, quando o coração de Deus, pleno de infinito amor, anseia por eles, pronto a lhes dar mais do que sabem pedir ou pensar, e apesar disso oram tão pouco, e tão pouca fé exercem? Os anjos amam curvar-se perante Deus; amam permanecer em Sua presença. Consideram a comunhão com Deus como sua mais alta alegria; mas os filhos terrestres, que tanto precisam do auxílio que só Deus pode dar, parecem andar satisfeitos sem a luz de Seu Espírito e a companhia de Sua presença. — Caminho a Cristo, p. 94.


Terça-feira 3 de julho

3. SUBMETENDO-NOS COMPLETAMENTE

A. Quantas vezes Jesus orou no Getsêmani pela mesma dificuldade? As palavras de Sua oração mudaram? Mateus 26:39, 42 e 44.

Três vezes [Jesus] proferiu essa oração. Por três vezes Sua humanidade recuou do último e supremo sacrifício. Contudo, surge então a história da raça humana diante do Redentor do mundo. Vê que os pecadores, caso sejam abandonados, irão perecer. Vê o desamparo do homem. Vê o poder do pecado. As misérias e os ais do mundo condenado surgem diante dEle. Vê o destino iminente da humanidade e toma uma decisão. Salvará o homem custe o que custar de Sua parte. Aceita Seu batismo de sangue para que, por meio de Si mesmo, milhões de almas prestes a morrer obtenham vida eterna. Abandonou as cortes celestes, onde tudo é pureza, felicidade e glória, para salvar a única ovelha perdida, o único mundo caído pelo pecado. E não Se desviará de Sua missão. Ele Se tornará o sacrifício de uma raça que decidiu pecar. Sua prece agora revela apenas submissão: “Se este cálice não pode passar de Mim sem Eu o beber, faça-se a Tua vontade” (Mateus 26:42). — O Desejado de Todas as Nações, p. 690.

B. Como Jesus Se submeteu ao Pai? Mateus 26:39 (ú. p.). O Pai respondeu à oração de Cristo para salvá-lO da cruz? Mateus 26:45 e 46; Romanos 8:32 (p. p.).

C. O que podemos aprender com a prece submissa de Jesus? Tiago 4:6-8.

É difícil nos submetermos à crucifixão do eu, mas quando a obra é totalmente entregue a Deus, que conhece nossas fraquezas e nossa pecaminosidade, Ele escolhe o melhor método para alcançar os resultados desejados. Foi através de constante conflito e simples fé que Enoque andou com Deus. Nós também podemos fazer o mesmo. — The Review and Herald, 22 de junho de 1886.

O Senhor fará a Sua parte se o agente humano submeter sua vontade ao controle do Espírito Santo. Se consagrarmos corpo, alma e espírito a Deus, Ele fará exatamente o que disse que faria — será encontrado por todos aqueles que O buscam com diligência. — Manuscript Releases, vol. 10, pp. 96 e 97.


Quarta-feira 4 de julho

4. SÚPLICA PERSISTENTE NA DIFICULDADE

A. Enquanto viajava para a casa de seu pai na Palestina, pelo que Jacó orou ao saber que seu irmão Esaú estava vindo ao seu encontro com 400 homens? Gênesis 32:9-11.

B. Após enviar um presente a Esaú para apaziguá-lo, como Jacó confiou novamente seus temores e cuidados a Deus? Oséias 12:4. Que nível de persistência e determinação Jacó demonstrou? Gênesis 32:24-31.

Jacó enviou sua família pela parte rasa do rio até a outra margem, enquanto ficou para trás, sozinho. Havia decidido passar a noite em oração, e desejou estar a sós com Deus. O Senhor poderia abrandar o coração de Esaú. A única esperança do patriarca estava nEle. — Patriarcas e profetas, p. 196.

C. Ao responder a oração do patriarca, como Deus mudou tanto a Jacó quanto a seu irmão Esaú? Gênesis 32:31; Gênesis 33:4.

O erro que provocara o pecado de Jacó ao obter a primogenitura por fraude estava agora claramente apresentado diante dele. Não havia confiado nas promessas de Deus, mas buscara alcançar pelo próprio esforço aquilo que Deus faria no tempo e maneira que Lhe agradassem. Como prova de que havia sido perdoado, seu nome, que lembrava o próprio pecado, foi mudado para outro que comemorava sua vitória. “Não se chamará mais o teu nome Jacó [suplantador ]”, disse o Anjo, “mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste” (Gênesis 32:28).

Jacó recebera a bênção que sua alma tanto havia desejado. [...]

Enquanto Jacó lutava com o Anjo, outro mensageiro celestial foi enviado a Esaú. Em um sonho, Esaú viu o irmão que há vinte anos estava banido da casa de seu pai; presenciou a dor de Jacó ao encontrar a mãe morta, e viu-o rodeado pelos exércitos de Deus. Esse sonho foi relatado por Esaú aos seus soldados, com a ordem de não fazerem mal a Jacó, pois o Deus de seu pai estava com ele. — Ibidem, pp. 197 e 198.


Quinta-feira 5 de julho

5. A VERDADEIRA COMUNHÃO TRANSFORMA VIDAS

A. O que Deus sabe sobre nós? Mateus 6:8 (ú. p.). Qual é a nossa maior necessidade? Ezequiel 36:26 e 27.

O que precisamos é de uma mudança de coração, e só pode ser obtida pela busca individual da bênção de Deus, suplicando Seu poder por meio de oração fervorosa, para que Sua graça venha sobre nós, e para que nosso caráter seja transformado. Essa é a mudança de que necessitamos hoje, e deveríamos exercer perseverante energia e manifestar profunda sinceridade em prol da conquista dessa experiência. — Mensagens escolhidas, vol. 1, p. 187.

B. Qual é a garantia de que Deus tem uma resposta pronta mesmo antes de orarmos? Isaías 65:24; Mateus 6:8. Qual é o propósito de Deus na oração? João 14:13 e 14.

A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo. Não que isso seja necessário a fim de informá-lO sobre nós, mas para nos capacitar a recebê-lO. A oração não O faz baixar até nós, mas nos eleva até Ele. — Caminho a Cristo, p. 93.

A oração não se destina a operar uma mudança em Deus, mas nos põe em harmonia com Ele. Ela não substitui o dever. — The Youth’s Instructor, 18 de agosto de 1898.


Sexta-feira 6 de julho

PARA VOCÊ REFLETIR

1. O que ocorre quando não conseguimos manter comunhão rotineira com Deus através da oração?

2. Por que a oração é essencial para desenvolvermos uma amizade com Deus?

3. Descreva a experiência de Jesus no Jardim do Getsêmani, quando Se submeteu à vontade de Seu Pai.

4. Por quem Jacó orava durante a luta com o Anjo?

5. Por que precisamos tanto de oração se Deus já sabe tudo sobre nós?

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