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Sabbath Bible Lessons

A oração

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Lição 9 Sábado, 1º de setembro de 2018

Limitações da oração

E esta é a confiança que temos nEle, que se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve (1 João 5:14).

Os que permanecem em Jesus têm a certeza de que Deus os ouvirá, porque amam fazer Sua vontade. Suas orações não são formais, cheias de palavras vazias, mas vão a Deus em sincera e humilde confiança, como uma criança que se dirige a um terno pai e derrama a história de sua angústia, temores e pecados, e em nome de Jesus apresentam suas necessidades; afastam-se de Sua presença se regozijando na certeza do amor que perdoa e da graça que sustenta. — Nossa alta vocação, p. 147.

Estudo adicional:   O Desejado de Todas as Nações, pp. 524-536 (capítulo 58: “Lázaro, sai para fora”). 

Domingo 26 de agosto

1. DEUS ATUA PELA DEMORA

A. Que mensagem Maria e Marta enviaram a Jesus? João 11:1 e 3. Que esperança esse recado queria transmitir?

Quando Lázaro adoeceu, [Maria e Marta] enviaram este recado a Jesus: “Senhor, eis que está enfermo aquele que Tu amas”. Nenhuma palavra foi acrescentada, nenhum pedido urgente para que viesse. Esperavam totalmente que seu amado Amigo viria de imediato e curaria o irmão. — Manuscript Releases, vol. 21, p. 109.

B. Jesus respondeu à oração das irmãs? João 11:6. Qual foi a consequência da demora de Jesus? João 11:11-14.

Assim que o mensageiro partiu, [Maria e Marta] notaram uma decidida mudança para pior no estado do enfermo. A febre aumentou rapidamente, e logo perceberam que, na luta entre a vida e a morte, a morte havia triunfado. Com o coração cheio de angústia, viram o irmão morrer. — Idem.


Segunda-feira 27 de agosto

2. O PROPÓSITO DE DEUS EM NOS FAZER ESPERAR

A. Por que Jesus permitiu que Lázaro morresse? João 11:4 e 15. Como Lázaro foi honrado pela demora de Jesus em vê-lo? João 11:38-44.

Por amor [aos discípulos, Jesus] permitiu que Lázaro morresse. Tivesse Ele restaurado a saúde do amigo, então o milagre que é a prova mais positiva de Seu caráter divino não teria sido realizado. — O Desejado de Todas as Nações, p. 528.

B. O que podemos aprender da experiência de Jesus com Lázaro? Salmos 37:5 e 7 (p. p.).

Nada fere tanto a alma como as setas agudas da incredulidade. Quando a provação chegar — e é certo que virá —, não se preocupe nem reclame. O silêncio da alma torna mais clara a voz de Deus. “Então se alegram, porque se acalmaram” (Salmos 107:30). Lembre-se de que os braços eternos estão por baixo de você. “Descansa no Senhor e espera nEle” (Salmos 37:7). Ele está guiando você a um porto de graciosa experiência. — Nos lugares celestiais, p. 269.

C. Por que Deus algumas vezes demora a responder nossas orações? Hebreus 10:35 e 36; Jó 23:10.

Às vezes, somos tentados a pensar que a promessa: “Pedi, e vos será dado; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á”, não é cumprida a menos que a resposta venha assim que o pedido é feito. É nosso privilégio pedir bênçãos especiais e crer que nos serão dadas. Mas se as bênçãos solicitadas não forem imediatamente concedidas, não devemos pensar que nossas orações não são ouvidas. Havemos de receber, mesmo que a resposta seja adiada por algum tempo. Ao cumprir o plano da redenção, Cristo vê o suficiente na humanidade para desencorajá-lO. Mas não Se desanima. Em misericórdia e amor, continua a nos oferecer oportunidades e privilégios. Por isso, devemos descansar no Senhor e aguardar pacientemente por Ele. A resposta às nossas orações pode não ser tão rápida quanto queríamos, e talvez não seja exatamente aquilo que pedimos; mas Aquele que sabe exatamente o que é melhor para o máximo bem de Seus filhos concederá um dom muito maior do que aquilo que pedimos, caso não nos entreguemos ao desânimo e à falta de fé. — The Youth’s Instructor, 6 de abril de 1899.


Terça-feira 28 de agosto

3. RECUSANDO-SE A ORAR POR UMA SAÍDA

A. Visto que Jesus deveria Se tornar um sacrifício por nossos pecados, como Sua natureza humana reagiu ao conflito diante de Si? Mateus 26:39; Lucas 22:42.

Uma nuvem misteriosa parecia envolver o Filho de Deus. A escuridão dela foi sentida pelos que O rodeavam. Parou, arrebatado por profundos pensamentos. Por fim, quebrou o silêncio com as dolorosas palavras: “Agora a Minha alma está perturbada; e que direi Eu? Pai, salva-Me desta hora?” (João 12:27). Em antecipação, Cristo estava bebendo o cálice da amargura. Sua humanidade recuava da hora do abandono, quando, segundo todas as aparências, seria desamparado pelo próprio Deus, e todos O veriam castigado, ferido de Deus e oprimido. Recuava da exposição pública, de ser tratado como o pior dos criminosos, de sofrer uma morte vergonhosa e sem honra. Um pressentimento de Seu conflito com os poderes das trevas, um senso do horrível fardo da transgressão humana e da ira do Pai por causa do pecado, fizeram com que o espírito de Jesus desfalecesse, e a palidez da morte se espalhasse em Seu rosto. — O Desejado de Todas as Nações, p. 624.

B. Apesar de Sua natureza humana recuar diante do conflito, como Jesus expressou submissão ao Pai? Mateus 26:42; João 12:27.

Na crise suprema, quando coração e alma estão sofrendo sob a carga da transgressão, Gabriel é enviado para fortalecer o Divino Sofredor e prepará-lO para trilhar Seu caminho ensanguentado. E enquanto o anjo apoia o corpo desfalecido, Cristo segura a amarga taça e aceita beber seu conteúdo. — SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 5, p. 1123.

C. Pelo que Jesus Se recusou a orar, demonstrando assim Sua plena submissão à vontade do Pai? Mateus 26:52-54.

Jesus ordenou [a Pedro] guardar a espada, e disse-lhe: “Pensas tu que Eu não poderia rogar a Meu Pai, e que Ele não Me mandaria agora mesmo mais de doze legiões de anjos?” [...] Jesus acrescentou: “Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim convém que aconteça?” (Mateus 26:53 e 54). O coração dos discípulos afundou novamente em desespero e amarga decepção à medida que Jesus permitia que O levassem. — Spiritual Gifts, vol. 1, p. 48.


Quarta-feira 29 de agosto

4. DIFICULDADE EM AJUDAR O PRESUNÇOSO

A. Como Jeremias repreendeu as pessoas da sua época, e como Jesus aplicou as mesmas palavras àqueles que estavam à Sua volta? Jeremias 7:3 e 4; Mateus 21:13.

Os sacerdotes e príncipes endureceram o coração pelo egoísmo e avareza. Transformaram os próprios símbolos que apontavam para o Cordeiro de Deus em um meio de obter lucro. Assim, a santidade do serviço sacerdotal havia sido praticamente destruída aos olhos do povo. A indignação de Jesus foi despertada; sabia que Seu sangue, tão próximo de ser derramado pelos pecados do mundo, seria tão pouco apreciado pelos sacerdotes e anciãos quanto o sangue dos animais que mantinham constantemente fluindo. — O Desejado de Todas as Nações, p. 590.

B. Como essa mesma condição existe hoje? Apocalipse 3:14-20.

Deus é fiel à aliança que fez com Seu povo. Sua palavra é infalível. Seu povo atrai sofrimento para si quando abandona o conselho dEle em favor da própria sabedoria humana. É impossível que as orações deles alcancem o trono divino, porque a rebelião da desobediência é a essência de suas petições. Cristo desceu do Céu para ensinar a Palavra que Seu Pai O encarregou de entregar aos membros caídos de Sua família. Os que a ouvem e obedecem andam em caminhos seguros. [...] Por meio do poder de Cristo, saem vitoriosos sobre qualquer inimigo. — The Review and Herald, 8 de abril de 1902.

C. Que severa instrução foi dada a Jeremias sobre orar por aqueles que ocultam pecados sob uma falsa capa de santidade? Jeremias 7:16. Qual é a única forma de orar pelas pessoas nessa condição? Atos 26:18.

Deus utilizará os membros de Sua igreja como Sua mão amiga, desde que se coloquem numa posição em que possam ser usados. Mas Ele não Se comunica através de impuros canais, pois isso desonraria Seu santo nome. — Idem.

A linha de demarcação entre a igreja e o mundo tem sido quase apagada; e a menos que haja reforma, a menos que os olhos daqueles que foram cegados pelo inimigo sejam abertos, eles se perderão. — The Signs of the Times, 25 de julho de 1892.


Quinta-feira 30 de agosto

5. ORANDO DE ACORDO COM A VONTADE DE DEUS

A. Qual é o limite para toda oração? 1 João 5:14.

Mas orar em nome de Cristo significa muito. Quer dizer que aceitaremos Seu caráter, manifestaremos Seu espírito e faremos Suas obras. A promessa do Salvador é dada sob condição. “Se Me amardes”, diz, “guardareis os Meus mandamentos” (João 14:15). Ele não salva os homens em pecado, mas do pecado; e os que O amam manifestarão seu amor pela obediência.

Toda a verdadeira obediência vem do coração. Dele também vinha a de Cristo. E se permitirmos, Ele Se identificará tanto com os nossos pensamentos e ideais, conduzirá nosso coração e espírito em tanta conformidade com o Seu querer que, ao obedecer-Lhe, não estaremos fazendo nada além de seguir nossos próprios impulsos. A vontade, refinada e santificada, encontrará seu mais elevado prazer em cumprir o serviço divino. Quando conhecermos a Deus como é nosso privilégio conhecê-lO, nossa vida será de constante obediência. — O Desejado de Todas as Nações, p. 668 [grifo nosso].

Na oração da fé, há uma ciência divina; é uma ciência que todo aquele que deseja fazer do trabalho um êxito precisa compreender. Diz Cristo: “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis, e tê-lo-eis” (Marcos 11:24). Deixa bem claro que nosso pedido deve estar de acordo com a vontade de Deus; devemos pedir as coisas que Ele prometeu, e o que quer que recebamos deve ser usado no cumprimento de Sua vontade. Se as condições forem cumpridas, a promessa é certa. — Educação, pp. 257 e 258.


Sexta-feira 31 de agosto

PARA VOCÊ REFLETIR

1. O que aconteceu quando Jesus adiou a visita a Lázaro, que estava doente? Como as irmãs dele reagiram?

2. O que devemos fazer se nossas orações não são respondidas no tempo e da forma que esperávamos? Por que isso acontece?

3. Descreva o sofrimento de Cristo antes de morrer na cruz. Que atitude Ele teve?

4. Por que Deus não consegue ajudar os presunçosos?

5. Quando Deus nos dará as coisas pelas quais oramos?

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