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Sabbath Bible Lessons

A oração

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Lição 7 Sábado, 18 de agosto de 2018

A oração pública

E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos (Mateus 6:7).

Que as longas e cansativas preces sejam deixadas para o quarto particular daqueles que desejam fazer orações desse tipo. Deixem o Espírito de Deus penetrar em seu coração, e Ele expulsará dali toda fria formalidade. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 71.

Estudo adicional:   Obreiros evangélicos, pp. 175-179 (“A oração pública”). 

Domingo 12 de agosto

1. ORANDO DURANTE O CULTO E MINISTRAÇÃO

A. Que atitude deveria caracterizar nossa adoração pública e a forma como nos dirigimos a Deus? Salmo 96:9.

Humildade e reverência devem caracterizar o comportamento de todos os que comparecem diante de Deus. Em nome de Jesus, podemos nos achegar a Ele com confiança, mas não devemos nos aproximar dEle com um atrevimento presunçoso, como se Ele estivesse no mesmo nível que nós. Há os que se dirigem ao grande, Todo-Poderoso e santo Deus, que habita na luz inacessível, como se lidassem com alguém igual, ou mesmo inferior. — Patriarcas e profetas, p. 252.

B. Que postura daquele que ora em público expressa adequadamente essa atitude? Salmos 95:6; Atos 20:36; Atos 21:5.

Tenho recebido cartas me perguntando sobre a postura adequada de alguém que ora ao Soberano do Universo. De onde nossos irmãos tiraram a ideia de que devem ficar em pé enquanto oram a Deus? Uma pessoa educada por cerca de cinco anos em Battle Creek foi convidada a orar antes que a irmã White falasse ao povo. Contudo, quando o vi colocar-se em pé, estando seus lábios prestes a se abrir em oração, fui comovida em meu íntimo a repreender-lhe publicamente. Chamando-o pelo nome, disse-lhe: “Ajoelhe-se!” Esta é sempre a posição adequada. — Mensagens escolhidas, vol. 2, p. 311.


Segunda-feira 13 de agosto

2. BREVE E DIRETO AO PONTO

A. Que exemplo Jesus nos deixou quanto à oração pública? Mateus 6:9-13.

A oração do Senhor não foi destinada a ser repetida apenas como frases feitas, mas é um exemplo daquilo que nossas orações devem ser — simples, sinceras e amplas. Em um pedido simples, contem ao Senhor suas necessidades e expressem gratidão pela misericórdia dEle. — Testemunhos para a igreja, vol. 6, p. 357.

Cristo impressionou os discípulos com a ideia de que as orações deles deveriam ser curtas, expressando exatamente o que desejavam, e nada mais. Forneceu-lhes a duração e o conteúdo de suas preces, que resumiam seus desejos de bênçãos seculares e espirituais, assim como o agradecimento pelas mesmas. Quão abrangente é a oração modelo! Alcança as necessidades reais de todos. Um ou dois minutos é tempo suficiente para qualquer oração habitual. — Ibidem, vol. 2, p. 581.

B. Que princípio aplicado à fala também pode ser empregado em nossas orações públicas? Provérbios 10:19. Por que algumas orações públicas demoram tanto?

Longas, cansativas palestras e orações são inadequadas em qualquer lugar, especialmente nas reuniões de oração. Os que estão à frente, sempre dispostos a falar, tomam a liberdade de impedir o testemunho dos tímidos e acanhados. Os mais superficiais geralmente têm mais a dizer. Suas orações são longas e mecânicas. Cansam os anjos e as pessoas que os ouvem. Nossas orações devem ser breves e diretas. Que as longas e cansativas preces sejam deixadas para o aposento particular daqueles que desejam fazer orações desse tipo. Deixem o Espírito de Deus penetrar em seu coração, e Ele expulsará dali toda fria formalidade. — Ibidem, vol. 4, pp. 70 e 71.

Geralmente é a negligência da oração particular que leva à apresentação de longas e entediantes orações em público. Que os ministros não coloquem uma semana de deveres não cumpridos em suas petições, esperando compensar essa falta e tranquilizar a consciência. Orações desse tipo quase sempre diminuem o nível de espiritualidade dos outros. — Obreiros evangélicos, p. 176.

Orações cansativas, com estilo de sermão, são desnecessárias e fora de lugar em público. Uma breve oração, feita com fervor e fé, suavizará o coração dos ouvintes; mas durante as longas preces, [eles] esperam com impaciência, como se quisessem que cada palavra fosse a última. — Ibidem, p. 179.


Terça-feira 14 de agosto

3. ORANDO COM HUMILDADE

A. Que atitude devemos evitar durante a oração? Mateus 6:5, 7 e 8.

Muitos, contudo, fazem orações secas, ao estilo de sermões. Oram aos homens e não a Deus. Se estivessem orando a Deus e realmente compreendessem o que estavam fazendo, ficariam assustados com sua ousadia, pois oferecem ao Senhor um discurso em formato de oração, como se o Criador do Universo precisasse de informações especiais sobre as coisas que acontecem no mundo. Tais orações são como “o metal que soa e o sino que tine” (1 Coríntios 13:1). O Céu não tem nenhuma consideração por essas preces. Elas aborrecem aos anjos de Deus e aos mortais, que são obrigados a ouvi-las. — Testemunhos para a igreja, vol. 2, pp. 581 e 582.

Ao orar, seja breve, vá direto ao ponto. Não pregue um sermão ao Senhor em suas longas orações. Peça o pão da vida como uma criança faminta pede pão ao seu pai humano. Deus nos concederá todas as bênçãos de que precisamos se as pedirmos com simplicidade e fé. — Ibidem, vol. 5, p. 201.

B. O que é de valor aos olhos de Deus? 1 Pedro 3:4; Tiago 4:6. Como deveríamos orar então?

A oração é o mais santo exercício da alma. Deve ser sincera, humilde, fervorosa — os desejos de um coração renovado expressos diante de um Deus santo. Quando o suplicante compreende que está na presença divina, o próprio eu é perdido de vista. Ele não sentirá a necessidade de demonstrar grande talento humano; não procurará agradar os ouvidos dos homens, mas obter a bênção intensamente desejada pela alma. — Idem.

C. Quando é que Deus deixa de ouvir uma oração pública? Salmos 66:18.

Se ainda apreciamos a iniquidade em nosso coração, se nos apegamos a qualquer pecado conhecido, o Senhor não nos ouvirá; mas a oração da alma penitente e contrita é sempre aceita. Após corrigir todos os erros conhecidos, podemos crer que Deus responderá às nossas súplicas. Nossos próprios merecimentos jamais nos recomendarão ao favor de Deus; é o mérito de Jesus que nos salva, Seu sangue é que nos purifica; mas há uma obra a ser feita no cumprimento das condições de aceitação. — Caminho a Cristo, p. 95.


Quarta-feira 15 de agosto

4. OS LÍDERES DE DEUS ORAM

A. Que exemplo de oração pública o rei Salomão deixou durante a dedicação do templo? 2 Crônicas 6:12 e 13.

Na dedicação do Templo, Salomão estava em pé diante do altar. No pátio do Templo havia uma plataforma ou base de metal, e ao subir nela, levantou-se e ergueu as mãos ao Céu e abençoou a imensa congregação de Israel, que estava em pé. [...]

“Porque Salomão tinha feito uma base de metal, [...] e a tinha posto no meio do pátio e pôs-se nela em pé, e ajoelhou-se em presença de toda a congregação de Israel, e estendeu as suas mãos para o Céu” (2 Crônicas 6:13). — Mensagens escolhidas, vol. 2, pp. 312 e 313.

B. O que podemos aprender daquela oração? 2 Crônicas 6:14-42.

A longa oração [que Salomão] pronunciou era apropriada para a ocasião. Foi inspirada por Deus, exprimindo os sentimentos da mais elevada piedade combinada com a mais profunda humildade. — Ibidem, p. 313.

C. De acordo com 2 Crônicas 20:5-12, como Deus respondeu à humilde oração pública de Josafá por livramento? Diante disso, como Josafá reagiu? 2 Crônicas 20:14-19.

Em pé no pátio do templo diante de seu povo, Josafá derramou sua alma em oração, suplicando as promessas de Deus, confessando a fragilidade de Israel. [...]

Com confiança, Josafá poderia dizer ao Senhor: “Nossos olhos estão postos em Ti” (2 Crônicas 20:12). Durante anos, ele havia ensinado o povo a confiar nAquele que em séculos passados tantas vezes se interpôs para salvar Seus escolhidos da completa destruição; e agora, quando o reino estava em perigo, Josafá não estava só. “Todo o Judá estava perante o Senhor, como também as suas crianças, as suas mulheres, e os seus filhos” (2 Crônicas 20:13). Unidos, jejuaram e oraram; unidos, suplicaram ao Senhor para que confundisse seus inimigos, a fim de que o nome de Deus fosse glorificado. — Profetas e reis, pp. 199 e 200.


Quinta-feira 16 de agosto

5. O EXEMPLO DE JESUS NA ORAÇÃO PÚBLICA

A. Qual era o objetivo de Jesus ao fazer uma de Suas poucas orações públicas registradas? João 11:41-43.

Atenção: Grande parte do texto está na nota!

Erguendo os olhos ao Céu, o Salvador orou:

“Pai, graças Te dou, porque Me ouviste. Eu sabia que sempre Me ouves; mas por causa da multidão que está em redor é que assim falei, para que eles creiam que Tu Me enviaste”. O silêncio que se seguiu à oração foi quebrado por Jesus, que clamou com grande voz: “Lázaro, vem para fora!” — The Spirit of Prophecy, vol. 2, p. 365.

B. Qual foi o resultado daquela oração de fé? João 11:44.

O supremo milagre de Cristo levou muitos a acreditarem nEle. Mas alguns que estavam em meio à multidão próxima ao túmulo, que ouviram e viram as maravilhosas obras realizadas por Jesus, não se converteram, mas endureceram o coração contra a evidência diante de seus próprios olhos e ouvidos. Essa demonstração do poder de Cristo foi a suprema manifestação oferecida por Deus ao homem como prova de que tinha enviado Seu Filho ao mundo para a salvação da raça humana. Se os fariseus rejeitaram essa poderosa evidência, nenhum poder no Céu ou na Terra poderia arrancar essa satânica incredulidade de seu coração. — Ibidem, p. 366.


Sexta-feira 17 agosto

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Que postura deveríamos manter enquanto oramos publicamente? Como isso afeta nossa voz durante a oração?

2. O que podemos aprender com a oração que Jesus ensinou aos Seus discípulos?

3. Como nossas orações podem ser consideradas “um metal que soa ou um sino que tine”?

4. Por que a oração de Josafá foi atendida de um modo tão maravilhoso?

5. Qual era o objetivo de Jesus ao fazer uma breve oração pública em frente ao túmulo de Lázaro?

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