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Sabbath Bible Lessons

Vidas que inspiram

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Lição 3 Sábado, 20 de janeiro de 2018

A paciência de Jó

Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó (Tiago 5:11, primeira parte).

[Deus] permitiu que provas lhe sobreviessem a fim de que, por elas, você possa experimentar os frutos pacíficos da justiça. — Testemunhos para a igreja, vol. 3, p. 416.

Estudo adicional:   Testemunhos para a igreja, vol. 5, pp. 341-348 (capítulo 39: “Amor fraternal”). 

Domingo 14 de janeiro

1. ESPERANÇA POR TRÁS DA NUVEM

A. Sendo humano, como Jó se sentia a respeito do apuro em que se encontrava? Jó 3:1-3, 9-11, 20-22.

B. O que todos deveríamos ter em mente em tempos difíceis? Jó 5:17-19.

O tempo exato em que deveríamos exercer fé é aquele em que nos sentimos privados do Espírito. Quando densas nuvens de escuridão parecem pairar sobre a mente, então chegou a hora de deixar a fé viva penetrar a escuridão e espalhar as nuvens. — Primeiros escritos, p. 72.

Jesus Se aproxima de todo ferido com o ministério da cura. A vida de perda, dor e sofrimento pode ser iluminada pelas preciosas revelações de Sua presença.

Deus não quer que permaneçamos oprimidos pela silenciosa tristeza, com o coração ferido e abatido. Quer que olhemos para o alto e vejamos Sua querida face de amor. O Salvador bendito está ao lado de muitos cujos olhos estão tão cegados pelas lágrimas que nem O reconhecem. Deseja apertar nossas mãos para que O olhemos com fé simples, permitindo que Ele nos guie. Seu coração está aberto às nossas mágoas, dores, tristezas e provações. Amou-nos com amor eterno, e com amorável benignidade nos atraiu (Jeremias 31:3). Podemos apoiar sobre Ele o coração e meditar o dia todo em Sua amorável benignidade. Ele erguerá a alma acima da tristeza diária e das perplexidades para um reino de paz. — O maior discurso de Cristo, p. 12.


Segunda-feira 15 de janeiro

2. SONDAMOS O CORAÇÃO DE QUEM?

A. Por que Jó buscou fazer um profundo exame de coração? Provérbios 26:2; Jó 9:1-4; 10:1 e 2.

Em grande parte, as experiências da vida são o fruto de nossos próprios pensamentos e ações. — Educação, p. 146.

B. Por que é sábio seguirmos o exemplo do autoexame de Jó ao sermos surpreendidos por um sofrimento inesperado? 2 Coríntios 13:5; Salmos 139:23 e 24.

Se cada um examinar e ver quais pecados estão ocultos no interior do coração, à espreita para impedir a entrada de Jesus, encontrará tal obra a fazer que estará pronto a considerar os outros superiores a si mesmo. Ele não mais tentará arrancar o cisco do olho do seu irmão enquanto houver uma trave no seu próprio. — Historical Sketches of the Foreign Missions of the Seventh-day Adventists, p. 213.

C. Por que Jesus nos adverte contra ser rápido em julgar as aflições dos outros? Lucas 13:1-5.

D. Explique a reação de Jó quando seus amigos julgaram-no injustamente. Jó 16:1-3.

Ainda outro elemento de amargura foi adicionado à taça de aflição [de Jó]. Seus amigos, vendo naquela angústia nada além do castigo pelo pecado, oprimiram seu espírito ferido e sobrecarregado com acusações de delitos. — Educação, p. 155.

Há maldade em nosso mundo, mas nem todo sofrimento é o resultado de uma vida pervertida. Jó é colocado diante de nós como um homem a quem o Senhor permitiu que Satanás afligisse. Tudo que possuía foi arrancado pelo inimigo; laços familiares foram destruídos; os filhos foram tirados dele. Por um tempo, seu corpo ficou coberto de feridas repugnantes, e ele sofreu muito. Os amigos vieram confortá-lo, mas tentaram convencê-lo de que, devido à sua conduta pecaminosa, ele mesmo era responsável pelas suas aflições. [...] Ao procurarem torná-lo culpado diante de Deus e merecedor de Sua punição, eles puseram uma duríssima prova sobre Jó, e representaram a Deus sob uma falsa luz. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 3, p. 1140.


Terça-feira 16 de janeiro

3. REFLETINDO NO DIVINO CONSOLADOR

A. O que devemos aprender com a atitude de Jó para com os seus amigos? Jó 16:4 e 5.

Que nenhum cristão seja encontrado como acusador dos irmãos. Satanás é o único que carrega esse título; ele os acusa diante de Deus dia e noite, e instiga os inimigos de nossa fé a nos acusar. Leva aqueles cuja fé é igualmente preciosa a criticar e condenar uns aos outros. Não devemos participar de sua obra. Nestes dias de prova e grande perigo, o adversário das almas está no encalço de cada um de nós; e enquanto nos mantivermos separados do mundo, devemos permanecer unidos na fé e no amor. Unidos somos fortes; divididos somos fracos.

Somos exortados a amar-nos uns aos outros como irmãos, a ser gentis, corteses, tolerantes, preferindo em honra uns aos outros. — Historical Sketches of the Foreign Missions of the Seventh-day Adventists, pp. 213 e 214.

B. Assim como o salmista, como somos consolados quando nenhum ser humano entende e simpatiza com nossa dor ou tristeza? Salmos 27:10; 73:25 e 26.

Na experiência de todos há ocasiões de profundo desapontamento e total desânimo — dias em que só a tristeza domina, e é difícil acreditar que Deus é ainda o bondoso Amigo de Seus filhos na Terra; dias em que os problemas invadem a alma até o ponto de nos fazer preferir a morte em vez da vida. É então que muitos perdem sua confiança em Deus e são levados à escravidão da dúvida, ao cativeiro da incredulidade. Pudéssemos nesses momentos enxergar com intuição espiritual o significado das providências de Deus, veríamos anjos que procuram nos salvar de nós mesmos, esforçando-se para firmar nossos pés em uma base mais sólida do que os montes eternos; e nova fé, nova vida fluiriam para dentro do ser. — Profetas e reis, p. 162.

Ao recordarmos não os capítulos escuros de nossa experiência, mas as manifestações da grande misericórdia e amor infalível de Deus, encontraremos muito mais motivos para louvar do que reclamar. Devemos falar da fidelidade amorosa de Deus como o Pastor verdadeiro, terno e compassivo de Seu rebanho, acerca do qual Ele mesmo disse que ninguém tiraria de Suas mãos. Nossa linguagem não se manifestará então em queixumes egoístas e descontentamentos, mas em expressões de louvor que sairão dos lábios dos verdadeiros crentes em Deus como correntes de águas cristalinas. — Testemunhos para a igreja, vol. 6, p. 367.


Quarta-feira 17 de janeiro

4. DESENVOLVENDO A PACIÊNCIA

A. Que perspectiva nos ajuda a desenvolver a paciência nas provações? Tiago 5:10; Lamentações 3:31-33.

A vida é disciplinante. Enquanto estiver no mundo, o cristão encontrará influências adversas. Haverá provocações para testar seu temperamento; e é enfrentando essas provas no devido espírito que se desenvolvem as graças cristãs. Se suportarmos as injúrias com espírito de mansidão, se reagirmos às palavras provocantes com respostas brandas, e respondermos aos atos opressivos com bondade, isso será prova de que o Espírito de Cristo habita em nosso coração, de que a seiva da Videira Viva está fluindo para os ramos. Estamos na escola de Cristo nesta vida, onde devemos aprender a ser mansos e humildes de coração; e no dia do ajuste final de contas, veremos que todos os obstáculos que encontramos, todas as dificuldades e aborrecimentos que somos chamados a suportar, são lições práticas na aplicação dos princípios da vida cristã. Quando bem suportadas, desenvolvem semelhança com Cristo no caráter e marcam a diferença entre o cristão e o mundano.

Há um alto padrão a ser alcançado se quisermos ser filhos de Deus, nobres, puros, santos e incontaminados; e é necessário primeiro um processo de poda , se quisermos alcançar esse padrão. Como seria efetuada essa poda se não houvesse dificuldades a enfrentar, obstáculos a superar, coisa alguma que exigisse paciência e capacidade de resistir? Essas provações são grandes bênçãos de nossa caminhada. Foram projetadas para fixar nossa determinação de vencer. Devemos usá-las como meios divinos para obter decididas vitórias sobre o próprio eu, em vez de permitir que elas nos entravem, oprimam e destruam. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, pp. 344 e 345.

B. Como a Escritura relaciona as provações com a paciência? Romanos 5:3 e 4.

O Senhor frequentemente nos coloca em posições difíceis para nos estimular a um maior esforço. Em Sua providência, às vezes ocorrem certos aborrecimentos que testam nossa paciência e fé. Deus nos dá lições de confiança. Ele quer nos ensinar onde buscar auxílio e forças em tempo de necessidade. Assim obtemos conhecimento prático de Sua divina vontade, de que tanto precisamos em nossa experiência de vida. A fé se fortalece através do intenso conflito com a dúvida e o temor. — Ibidem, vol. 4, pp. 116 e 117.


Quinta-feira 18 de janeiro

5. ORAÇÕES ANGUSTIADAS

A. Por que as provações de hoje são essenciais para o conflito à nossa frente? Zacarias 13:9.

O amor de Deus para com os Seus filhos durante o período de sua mais severa prova é tão forte e carinhoso como nos dias de sua mais radiante prosperidade; mas é necessário passarem pela fornalha de fogo; sua natureza terrena deve ser consumida para que a imagem de Cristo possa se refletir perfeitamente.

O tempo de agonia e angústia que está à nossa espera exigirá uma fé que consiga resistir ao cansaço, à demora e à fome — fé que não desanime, ainda que severamente provada. O tempo de graça é concedido a todos a fim de se prepararem para essa ocasião. [...] Os que não estão dispostos a negarem a si mesmos, a sentirem verdadeira agonia perante a face de Deus, a orar longa e sinceramente por Sua bênção, não a conseguirão. Lutar com Deus — como são poucos os que sabem o significado disso! Quão poucos têm buscado a Deus com humildade de alma, com intenso desejo, até que toda faculdade atinja sua máxima tensão! Quando ondas de desespero que língua nenhuma pode expressar invadem os suplicantes, como são poucos os que se apegam com fé indomável às promessas de Deus! [...]

Agora é que devemos nos familiarizar com Deus, colocando à prova Suas promessas. Os anjos anotam toda oração fervorosa e sincera. Devemos de preferência abandonar as satisfações egoístas do que negligenciar a comunhão com Deus. A maior pobreza, a abnegação mais profunda, tendo Sua aprovação, é melhor do que riquezas, honras, comodidades e amizade sem ela. Devemos separar tempo para orar. Se não o fizermos, por permitir que a mente se envolva com interesses seculares, o Senhor talvez nos dê esse tempo removendo nossos ídolos, sejam estes ouro, casas ou terras férteis. — O grande conflito, pp. 621 e 622.


Sexta-feira 19 de janeiro

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Onde está Deus quando pessoas como Jó sofrem?

2. Como eu posso ser culpado do erro dos amigos de Jó?

3. O que devemos fazer quando não há resposta para o nosso sofrimento?

4. Como as provações desenvolvem a nossa paciência?

5. Descreva o tipo de experiência de que precisamos durante o preparo para os eventos finais.

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