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Sabbath Bible Lessons

Vidas que inspiram

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Lição 13 Sábado, 31 de março de 2018

O último juiz de Israel

Porém Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à Palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros (1 Samuel 15:22).

Samuel [...] exerceu uma influência mais poderosa do que [Saul], porque seu testemunho era de fidelidade, obediência e devoção. — Patriarcas e profetas, p. 663.

Estudo adicional:   Patriarcas e profetas, pp. 592 e 615 (capítulo 58: “As escolas dos profetas”; capítulo 59: “O primeiro rei de Israel”). 

Domingo 25 de março

1. SEGREDOS PARA A VITÓRIA

A. Que lições podemos aprender da experiência dos israelitas durante o período em que Samuel julgou a nação? 1 Samuel 7:12 e 17.

Há necessidade, hoje em dia, de tal reavivamento da verdadeira religião interior como foi experimentado pelo antigo Israel. Precisamos, como eles, produzir frutos dignos de arrependimento — afastar nossos pecados, limpando o templo profanado do coração, para que Jesus reine em seu interior. [...]

O arrependimento é o primeiro passo que deve ser dado por todos os que desejam voltar-se para Deus. Ninguém pode fazer essa obra por nós. Devemos individualmente humilhar nossa alma diante de Deus e afastar nossos ídolos. Quando tivermos feito tudo o que está ao nosso alcance, o Senhor manifestará Sua salvação.

E quando a luz do Céu dissipar nossas trevas, deixemos, assim como Samuel, evidenciar nossa gratidão ao fazer um memorial para Deus. — The Signs of the Times, 26 de janeiro de 1882.

B. Por que devem ser feitos apelos fervorosos ao professo povo de Deus até o fim dos tempos? Isaías 2:17-22.


Segunda-feira 26 de março

2. UM PASSO ESSENCIAL

A. O que causou a queda do povo de Deus? Oséias 4:6. O que Samuel fez para produzir um crescimento espiritual duradouro entre o povo?

Foram providenciados mais recursos para a instrução dos jovens por meio da fundação das escolas dos profetas. Se um jovem desejasse pesquisar mais profundamente as verdades da Palavra de Deus e buscar sabedoria do alto a fim de que pudesse tornar-se um mestre em Israel, essas escolas estariam abertas para ele. As escolas dos profetas foram fundadas por Samuel a fim de servirem de barreira contra a corrupção generalizada, providenciarem o bem-estar moral e espiritual da juventude e promoverem a futura prosperidade da nação, fornecendo-lhe homens qualificados para atuarem no temor de Deus como dirigentes e conselheiros. Na realização desse objetivo, Samuel reuniu grupos de jovens piedosos, inteligentes e estudiosos, os quais eram chamados de filhos dos profetas. Enquanto se dedicavam à comunhão com Deus e estudavam Sua Palavra e obras, a sabedoria do alto era acrescentada às suas capacidades naturais. Os instrutores eram homens não apenas bem versados na verdade divina, mas haviam desfrutado comunhão com Deus e recebiam concessão especial de Seu Espírito. Desfrutavam do respeito e da confiança do povo, tanto pelo saber como pela piedade.

No tempo de Samuel, havia duas dessas escolas: uma em Ramá, onde ficava o lar do profeta, e a outra em Quiriate-Jearim, onde a arca então se achava. Posteriormente, outras foram estabelecidas. — Patriarcas e profetas, p. 593.

B. Qual era a ênfase dessas escolas? Isaías 34:16; Salmos 12:6.

Estamos dispostos a que o mundo inteiro saiba não apenas que nossos jovens são educados nas ciências, mas que eles têm mantido continuamente diante de si a importância de se obter um conhecimento das leis de Deus, e de prestar obediência a elas. — College Record, 1º de janeiro de 1878.

Não há algumas lições que os educadores de nosso tempo possam aproveitar das antigas escolas dos hebreus para fins de aprendizado? Aquele que criou o homem providenciou as coisas necessárias para o seu desenvolvimento no corpo, no espírito e na alma. Por isso, o sucesso real na educação depende da fidelidade com que os homens executam o plano do Criador. — Patriarcas e profetas, p. 595.


Terça-feira 27 de março

3. UM SAMUEL DECEPCIONADO

A. Que amarga decepção Samuel enfrentou em sua velhice? 1 Samuel 8:1-3. Como ele foi tratado injustamente, até certo ponto?

Investido divinamente com a tríplice função de juiz, profeta e sacerdote, [Samuel] trabalhou com um zelo incansável e desinteressado pelo bem-estar de seu povo, e a nação prosperou sob sua sábia administração. A ordem havia sido restaurada, a piedade promovida, e o espírito de descontentamento impedido durante esse período. Mas, com o passar dos anos, o profeta foi obrigado a compartilhar com outros os cuidados do governo, e ele nomeou seus dois filhos para atuarem como seus assistentes. Enquanto Samuel continuava com os deveres de seu cargo em Ramá, os jovens moravam em Berseba, de onde administravam a justiça entre o povo que ficava próximo à fronteira sul do país.

Foi com inteiro apoio da nação que Samuel nomeou seus filhos para o cargo [...]. — Patriarcas e profetas, p. 604.

O povo viu que os filhos [de Samuel] não seguiram os passos do pai. Embora não fossem vis como os filhos de Eli, eram desonestos e vacilantes. Enquanto ajudavam seu pai em seu árduo trabalho, seu amor pela recompensa os levou a favorecer a causa dos injustos. — The Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 353.

Os casos de abusos praticados entre o povo não foram encaminhados a Samuel. Se soubesse da má conduta de seus filhos, ele os teria retirado do cargo sem demora; mas não era isso o que os requerentes desejavam. Samuel viu que o objetivo real deles era o descontentamento e o orgulho [...]. — Patriarcas e profetas, p. 604.

B. Em vez de solicitar que os erros fossem corrigidos, o que o povo exigiu de Samuel? Como o profeta reagiu a isso? 1 Samuel 8:4-6.

O idoso profeta entendeu o pedido como uma censura contra si, e um esforço direto para o deixarem de lado. No entanto, ele não revelou seus sentimentos; não proferiu qualquer censura, mas levou o caso ao Senhor em oração, e apenas dEle procurou conselho. — Ibidem, p. 604 e 605.


Quarta-feira 28 de março

4. QUEM SERÁ O NOSSO REI?

A. Como o Senhor ordenou que Samuel respondesse à exigência do povo por um rei? Por quê? 1 Samuel 8:7 e 18.

Aqueles que desprezam e rejeitam o fiel servo de Deus mostram desdém não apenas pelo homem, mas pelo Senhor que o enviou. São as palavras de Deus, Suas repreensões e conselhos, que são anuladas; é Sua autoridade que é rejeitada. — Patriarcas e profetas, p. 605.

B. Que princípio atemporal Deus quer que aproveitemos dessa experiência, conforme explicado por profetas que vieram depois de Samuel? Oséias 13:11; Ezequiel 14:3 e 8.

Por intermédio de Seus profetas, o Senhor tinha predito que Israel seria governado por um rei; mas não se segue que essa forma de governo fosse a melhor para eles ou estivesse de acordo com Sua vontade. [...] Quando os homens escolhem seguir seu próprio caminho sem buscar conselho de Deus, ou em oposição à Sua vontade revelada, muitas vezes Ele satisfaz seus desejos, para que, através da amarga experiência que se segue, possam entender sua loucura e se arrepender de seu pecado. O orgulho e a sabedoria humanos serão um guia perigoso. Aquilo em que o coração deseja contrariar a vontade de Deus se demonstrará no final maldição em vez de bênção. — Ibidem, pp. 605 e 606.

C. Após o primeiro rei de Israel, Saul, ter subido ao trono, como Deus tentou usar a situação da melhor forma em Sua misericórdia? 1 Samuel 10:1, 6 e 9; 15:17.

D. O que Deus foi finalmente obrigado a fazer com o primeiro rei? Por quê? 1 Samuel 13:14; 15:22 e 23; Atos 13:20 e 22. Como o Senhor governa Seu povo hoje? Efésios 4:11 e 16.

Deus não estabeleceu, entre os adventistas do sétimo dia, nenhuma autoridade suprema para dirigir toda a corporação ou qualquer parte da obra. Ele não estipulou que a responsabilidade da liderança dependesse de uns poucos homens. As responsabilidades são distribuídas entre um grande número de homens competentes. — Testemunhos para a igreja, vol. 8, p. 236.


Quinta-feira 29 de março

5. UMA HERANÇA DIVINA

A. Aponte um dos dias mais tristes da história de Israel e explique por que foi tão angustiante. 1 Samuel 25:1; Salmos 116:15.

A morte de Samuel foi considerada como uma perda irreparável pela nação hebraica. Um grande e bom profeta e juiz eminente descansou; e a dor do povo foi profunda e sentida. [...]

À medida que o povo comparava a conduta de Saul com a de Samuel, viram o erro que haviam cometido ao desejarem um rei para que não fossem diferentes das nações ao seu redor. Muitos olhavam alarmados para as condições da sociedade, onde rapidamente se estendia o fermento da irreligião e da impiedade. [...]

A nação tinha perdido o fundador e diretor de suas escolas sagradas; mas isso não era tudo. Tinha perdido aquele a quem o povo estava acostumado a ir com suas grandes dificuldades — tinha perdido aquele que constantemente intercedia com Deus em favor dos maiores interesses de seu povo. A intercessão de Samuel dava um sentimento de segurança; pois “a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tiago 5:16). [...]

Foi quando a nação era torturada por conflito interno, quando o conselho calmo e inspirado no temor de Deus, dado por Samuel, parecia mais necessário, que Deus deu descanso ao seu idoso servo. Amargas foram as reflexões do povo, enquanto olhavam para o seu tranquilo lugar de descanso, e lembraram-se de sua loucura ao rejeitá-lo como seu governador, pois ele teve uma comunhão tão íntima com o Céu que parecia ligar toda a nação ao trono de Jeová. Foi Samuel que os ensinou a amar e a obedecer a Deus [...]. — Patriarcas e profetas, pp. 663 e 664.


Sexta-feira 30 de março

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Como Samuel iniciou sabiamente seu período como juiz israelita?

2. O que demonstrou que o profeta era homem de visão quanto ao futuro do povo?

3. Tanto Eli como Samuel tiveram filhos problemáticos; mas qual era a diferença?

4. Por que é fundamental nos entregarmos completamente à vontade de Deus quando oramos?

5. Por que devemos apreciar de forma mais profunda líderes como Samuel?

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