Domingo
28 de janeiro
1. CULPADOS DIANTE DE DEUS
A. O que Israel deixou de fazer durante a ocupação de Canaã? Juízes 1:28-33.
De Sua parte, o Senhor havia cumprido fielmente as promessas feitas a Israel; Josué havia quebrado o poder dos cananeus e distribuído a terra às tribos. Restou a eles apenas confiar na certeza do auxílio divino para completar a obra de expulsar os habitantes da terra. Mas deixaram de fazer isso. Ao entrarem em acordo com os cananeus, desobedeceram diretamente à ordem divina, e, devido a isso, não conseguiram cumprir a condição pela qual Ele havia prometido colocá-los na posse de Canaã. — Patriarcas e profetas, p. 543.
B. O que mostra que essa questão era muito séria? Êxodo 23:24 e 25.
Desde a primeira comunicação da parte de Deus para com eles no Sinai, [os israelitas] tinham sido alertados contra a idolatria. [...]
Mas, sem levar em conta o seu alto destino, preferiram o caminho da comodidade e da condescendência própria; deixaram escapar sua chance para completarem a conquista da terra [...]. — Ibidem, p. 543 e 544.
Segunda-feira
29 de janeiro
2. O ALTO PREÇO DA NEGLIGÊNCIA
A. Ao negligenciar seu dever diante de Deus, o que aconteceu com Israel, e como essa situação já tinha sido profetizada? Salmos 106:35-40; Números 33:55.
Até extinguir-se a geração que havia recebido as instruções de Josué, a idolatria fez um pequeno avanço; mas os pais prepararam o caminho para a apostasia de seus filhos. O desprezo pelas restrições do Senhor por parte daqueles que tomaram posse de Canaã espalhou sementes de males que continuaram a produzir amargos frutos por muitas gerações. Os hábitos simples dos hebreus lhes garantiram saúde física; mas a associação com os pagãos determinou a condescendência com o apetite e as más paixões, o que diminuiu gradualmente a força física e enfraqueceu as capacidades mentais e morais. Pelos seus pecados, os israelitas foram separados de Deus; Sua força foi removida deles, e não podiam mais vencer os inimigos. Assim foram vencidos pelas mesmas nações que por intermédio de Deus deviam ter subjugado. — Patriarcas e profetas, pp. 544 e 545.
B. Finalmente, que medida o Senhor foi forçado a tomar, e por que devemos levar a sério esse assunto em nossos dias? Juízes 2:12; Salmos 78:58, 60 e 61.
O mais grave pecado de idolatria existe na igreja. Qualquer coisa que se interponha entre o crente e o serviço de todo o coração a Deus toma a forma de um ídolo, e o pecado mais grave da idolatria é a própria idolatria. — The Paulson Collection, p. 343.
Semelhante ao antigo Israel, a igreja tem desonrado a Deus por se afastar da luz, negligenciar seus deveres e abusar de seu alto e elevado privilégio de ser peculiar e santa no caráter. Seus membros quebraram o compromisso de viver para Deus e somente para Ele. Uniram-se aos egoístas e amantes do mundo. — Testemunhos para a igreja, vol. 2, pp. 441 e 442.
Deus classifica como idólatras aqueles que confiam em sua própria sabedoria, em sua própria imaginação, dependendo de suas riquezas e poder para o sucesso, esforçando-se por fortalecerem-se a si mesmos por meio de alianças com homens a quem o mundo considera grandes, mas que falham em discernir as reivindicações obrigatórias de Sua lei. — The Review and Herald, 15 de março de 1906.
Terça-feira
30 de janeiro
3. FUGINDO DA IDOLATRIA
A. Que apelos foram feitos na era cristã com respeito à idolatria? 1 Coríntios 10:14; Gálatas 5:19-21. Descreva a assustadora visão mostrada à mensageira do Senhor sobre os perigos desse mal.
Um grande grupo de idólatras pagãos tinha uma bandeira negra, estampada com figuras do Sol, da Lua e das estrelas. Esse grupo parecia muito violento e irritado. Foi-me mostrado em seguida outro grupo conduzindo uma pura bandeira branca, sobre a qual estava escrito: “Pureza e santidade ao Senhor”. Seu semblante estava marcado com firmeza e resignação celestial. Vi os idólatras pagãos abordando-os, e houve grande mortandade. Os cristãos se agruparam diante deles; e à medida que o grupo cristão se unia mais ainda, erguia ainda mais firmemente a bandeira. Quando muitos caíam, outros se aproximavam da bandeira e preenchiam seus lugares.
Vi o grupo de idólatras consultando-se. Após o fracasso em obrigar os cristãos a se renderem, elaboraram outro plano. Vi-os baixarem a bandeira e depois abordar novamente o grupo cristão para lhes fazer propostas. A princípio, elas foram totalmente recusadas. Vi, em seguida, o grupo cristão consultar-se. Alguns disseram que baixariam a bandeira, aceitariam as propostas e salvariam a vida, e depois teriam forças para levantar sua bandeira entre os pagãos. Uns poucos, entretanto, não aceitaram esse plano, mas firmemente escolheram morrer sustentando a sua bandeira em vez de abaixá-la. Vi, então, muitos baixarem a bandeira e se unirem aos pagãos; mas os firmes e inflexíveis conseguiram de novo tomá-la e erguê-la até o alto. Vi que pessoas estavam continuamente deixando o grupo da pura bandeira branca para unir-se aos idólatras da bandeira negra, a fim de perseguirem os que portavam a bandeira branca. Muitos foram mortos, mas a bandeira branca foi mantida no alto, e crentes eram despertados para se reunirem em torno dela. — Primeiros escritos, pp. 211 e 212.
B. Cite outra forma comum de idolatria a ser evitada. Colossenses 3:5 e 6.
Toda cobiça é condenada como idolatria. Toda satisfação egoísta é uma ofensa aos olhos de Deus. — Parábolas de Jesus, p. 261.
Quarta-feira
31 de janeiro
4. UM LIBERTADOR INDISPENSÁVEL
A. Que amargas consequências resultaram da idolatria de Israel durante o tempo dos juízes? Juízes 6:1-5.
Os cruéis e selvagens habitantes do deserto, numerosos “como gafanhotos” (Juízes 6:5), vinham pululando como um enxame sobre a terra, com seus rebanhos e gado. Como uma praga devoradora, espalhavam-se pelo país, desde o rio Jordão até a planície dos filisteus. Eles chegavam assim que as safras começavam a amadurecer e ficavam até que os últimos frutos da terra fossem colhidos. Limpavam os campos de seus produtos, roubavam e maltratavam os habitantes; e então voltavam aos desertos. Assim os israelitas que moravam em campo aberto eram obrigados a abandonar suas casas, e a reunir-se nas cidades muradas, procurar refúgio nas fortalezas, ou mesmo encontrar abrigo nas cavernas e na solidez das rochas, entre as montanhas. — Patriarcas e profetas, p. 546.
B. O que os israelitas finalmente fizeram, e que misericordiosa resposta receberam? Juízes 6:6-10.
[...] Como o povo, em sua angústia, atendeu à reprovação do Senhor e confessou seus pecados, Deus levantou de novo um libertador para eles. — Idem.
C. Quem Deus levantou como o homem do momento? Por quê? Juízes 6:11-14; Provérbios 4:26; Ageu 1:7.
Enquanto Gideão trabalhava em segredo e silêncio, pensava com tristeza na condição de Israel, e considerava como o jugo do opressor poderia ser quebrado de seu povo. — Idem.
[...] Aquele cuja mente se abre à Palavra de Deus considerará com oração cada passo de seus pés, de modo que possa honrar a Deus e permanecer no caminho do Senhor. — Para Conhecê-lO, p. 251.
Quinta-feira
1º de fevereiro
5. UM HUMILDE HOMEM DE AÇÃO
A. Que atitude deveríamos aprender da conduta de Gideão quando abordado pelo Mensageiro do Céu? Juízes 6:15, 22 e 23.
Quando Deus enviava antigamente Seus anjos para servir ou comunicar-se com indivíduos, e essas pessoas descobriam que haviam visto e falado com um anjo, ficavam impressionadas e temerosas a ponto de achar que iam morrer. Tinham ideias tão elevadas sobre a terrível majestade e poder de Deus que achavam que seriam destruídas por terem estado em íntima ligação com alguém proveniente da direta e santa presença de Deus. — Testemunhos para a igreja, vol. 1, p. 410.
B. Que importante requisito executado por Gideão era fundamental para iniciar a obra de reforma entre seu povo? Juízes 6:24-27.
Antes que a libertação de Israel acontecesse, deveria ocorrer um protesto solene contra o culto a Baal. Antes de sair em batalha contra os inimigos de seu povo, Gideão devia declarar guerra contra a idolatria.
A determinação divina foi fielmente executada. Sabendo que encontraria oposição se aquilo fosse tentado abertamente, Gideão realizou o trabalho em segredo; com auxílio de seus servos, fez tudo em uma noite. — Patriarcas e profetas, p. 547.
Sexta-feira
2 de fevereiro
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Por que é importante nos afastarmos de fontes conhecidas de tentação?
2. Que pecados específicos trouxeram a opressão dos midianitas sobre Israel?
3. O que é mais perigoso: ser perseguido pelo mal ou fazer compromisso com ele?
4. Durante a crise, o que revela a surpreendente misericórdia de nosso Deus?
5. Que medidas preciso tomar para que uma verdadeira reforma ocorra em minha vida?