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Sabbath Bible Lessons

Vidas que inspiram

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Lição 2 Sábado, 13 de janeiro de 2018

O enigma das provações

Mas Ele sabe o meu caminho; prove-me, e sairei como o ouro (Jó 23:10).

A alma sofredora se torna paciente, esperançosa, triunfante em Deus sob circunstâncias adversas. — Testemunhos para ministros, p. 355.

Estudo adicional:   Mensagens aos jovens, pp. 78-80 (capítulo 19: “Benefícios dos conflitos”), 94-98 (capítulo 24: “Para frente e para cima!”); Primeiros escritos, pp. 46-48 (“A prova de nossa fé”). 

Domingo 7 de janeiro

1. UM ALVO INOCENTE

A. O que está escrito acerca do caráter de Jó? Jó 1:1; 29:15; 31:6.

Jó não negligenciou seu dever para com aqueles que estavam fora do círculo familiar; ele foi benevolente, amável e atencioso para com o interesse dos outros. — The Review and Herald, 30 de agosto de 1881.

B. Explique as influências perturbadoras, ocultas nos bastidores, que operam neste mundo. Por que precisamos estar atentos a elas? Efésios 6:12.

Desde os dias de Adão até a nossa época, nosso grande inimigo tem exercido seu poder de oprimir e destruir. Agora está se preparando para sua última campanha contra a igreja. Todos os que procuram seguir a Jesus terão de enfrentar esse inimigo implacável. Quanto mais de perto o cristão imitar o Modelo divino, mais certamente se tornará um alvo dos ataques de Satanás. — O grande conflito, p. 510.

Se nossos olhos pudessem ser abertos para ver os agentes bons e maus em operação, não haveria frivolidade e vaidade, nem gracejos e brincadeiras. — Testemunhos para a igreja, vol. 6, p. 41.


Segunda-feira 8 de janeiro

2. PAIS E MÃES EM VIGILÂNCIA

A. Como a vigilância de Jó em relação ao grande conflito entre o bem e o mal é uma solene advertência para pais e mães? Jó 1:4 e 5.

Seria bom que os pais aprendessem uma lição de firmeza e lealdade com o homem de Uz. Jó [...] trabalhou com todo o empenho possível em prol da salvação da própria família. Em meio às festividades dos filhos e filhas, ele tremia de medo ante a possibilidade de que desagradassem a Deus. Como fiel sacerdote da família, oferecia sacrifícios para cada um deles. Conhecia o caráter ofensivo do pecado, e o pensamento de que seus filhos pudessem se esquecer das reivindicações divinas o levou a Deus como um intercessor em favor deles. — The Review and Herald, 30 de agosto de 1881.

Vocês atribuem vastas obrigações ao pregador, responsabilizando-o pela alma de seus filhos, mas vocês mesmos estão esquecidos do próprio dever como pais [...]. Seus filhos e filhas se corrompem pelo próprio exemplo e frouxa disciplina de vocês, e, apesar dessa grave falha na educação doméstica, ainda entendem que o pastor deve poder combater sua influência e realizar o prodígio de educar o coração de seus filhos na piedade e virtude. Depois de o pastor haver feito pela igreja tudo quanto estava ao seu alcance, advertindo-a fielmente e com bondade, procurando encaminhá-la com paciência e fazendo ardentes preces pelo resgate e salvação de cada um, e não ter seus esforços alcançado o desejado êxito, os pais geralmente o culpam porque seus filhos não estão convertidos, quando a causa está na sua própria negligência. A responsabilidade pesa sobre os pais; estarão dispostos a aceitar a missão de que Deus os incumbiu e desempenhá-la com fidelidade? Estarão dispostos a avançar e esforçar-se num espírito humilde, paciente e perseverante para atingir o elevado padrão, levando consigo os filhos? — Testemunhos para a igreja, vol. 5, pp. 494 e 495.

É a obra dos pais dar mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, um pouco aqui e um pouco ali. Corrigir tendências erradas, não com raiva, mas em amor. As crianças podem ser salvas se pais e mães cumprirem fielmente sua obra. [...]

Estamos ensinando lições às crianças que desejamos vê-las imitar. Se quisermos que nossos filhos sejam castos , de mente pura e nobre, devemos nós mesmos ser assim. Por outro lado, se somos impostores, que professam ser filhos de Deus enquanto nossa impaciência, irritabilidade e decepção nos marcam como filhos de Satanás, nossos filhos não serão melhores do que nós. Todos os esforços dos pais devem ser no sentido de avançar rumo à perfeição de um caráter semelhante ao de Cristo. — The Review and Herald, 14 de abril de 1885.


Terça-feira 9 de janeiro

3. A TRAGÉDIA CHEGA...

A. O que provocou a ira do diabo contra Jó? Jó 1:6-11.

B. Apesar da fidelidade de Jó, que série de ataques atingiu seus bens materiais e a vida de seus filhos? Jó 1:12-19.

Nem todo sofrimento é resultado de uma vida pervertida. Jó é colocado diante de nós como um homem a quem o Senhor permitiu que Satanás afligisse. Tudo que possuía foi arrancado pelo inimigo; seus laços familiares foram destruídos; seus filhos foram tirados dele. — The Signs of the Times, 21 de junho de 1899.

C. O que podemos aprender da forma como Jó reagiu a essas provações? Jó 1:20-22.

Cristo é nosso Guia e Consolador, que nos conforta em todas as tribulações. Ao mesmo tempo em que nos dá um amargo gole a beber, também aproxima de nossos lábios uma taça de bênçãos. Ele nos enche de submissão, de gozo e paz na crença, e nos capacita a dizer, submissos: Não a minha, mas a Tua vontade, Senhor, seja feita! — Mensagens escolhidas, vol. 2, p. 270.

D. Mesmo em face das acusações perversas de Satanás diante do universo celestial, por que ainda podemos ter esperança? Jó 2:1-6.

Não há poder em toda a força satânica que possa incapacitar a alma que confia com toda simplicidade na sabedoria que vem de Deus.

Cristo é a nossa torre forte, e Satanás não pode se apoderar da pessoa que anda com Deus em humildade de espírito. [...] Em Cristo há auxílio perfeito e completo para todo ser humano tentado. Perigos nos aguardam em todo caminho, mas todo o Universo celestial está a postos para que ninguém seja tentado além do que é capaz de suportar. — Minha consagração hoje, p. 316.


Quarta-feira 10 de janeiro

4. RESPONDENDO COM FÉ E SABEDORIA

A. Explique os ataques seguintes cometidos pelo diabo contra Jó, e como o fiel homem da terra de Uz reagiu. Jó 2:8-10.

Jó foi privado de suas posses terrenas, e foi tão afligido no corpo que foi rejeitado pelos seus parentes e amigos, mas preservou a integridade e a fidelidade a Deus. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 525.

B. O que revela a tremenda profundidade da trágica situação de Jó? Jó 2:11-13.

C. O que Jó compreendeu acerca do seu apuro, e como o apóstolo Pedro repete esses pensamentos para nosso benefício? Jó 23:8-10; 1 Pedro 1:3, 6 e 7.

O fato de sermos chamados a suportar aflições prova que o Senhor Jesus vê em nós algo muito precioso, que deseja desenvolver. Se não visse em nós nada que pudesse usar para glorificar Seu nome, não gastaria tempo nos refinando. Não nos damos ao trabalho de podar espinheiros. Cristo não joga em Sua fornalha pedras sem valor. É o minério valioso que Ele prova. — Ibidem, vol. 7, p. 214.

D. Por que Deus quer que entendamos o valor das provações? 1 Pedro 4:12 e 13.

Os fogos da fornalha não servem para destruir, mas para refinar, enobrecer e santificar. Sem as provações, não sentiríamos tanta necessidade de Deus e de Sua ajuda, o que nos tornaria orgulhosos e autossuficientes. [...]

Seu Pai celestial ama você, e tentará aproximá-lo dEle através dessas provas que parecem ser tão severas. — Ibidem, vol. 8, pp. 123 e 124.

Não devemos desonrar a Deus pelo triste e queixoso relato de provações que nos parecem tão dolorosas. As provações que forem encaradas como instrumentos educativos nos darão alegria. — Ibidem, vol. 6, p. 365.


Quinta-feira 11 de janeiro

5. PREPARANDO-SE PARA BÊNÇÃOS AINDA MAIORES

A. Em meio a provações inesperadas, que podem ser intensas e cortantes, o que o Senhor quer que tenhamos em mente? Jeremias 29:11; João 16:33.

Deus conduz Seus filhos por um caminho que eles não conhecem; mas não Se esquece nem rejeita os que nEle põem a confiança. Permitiu que a aflição caísse sobre Jó, mas não o abandonou. [...] As mesmas provações que testam nossa fé da forma mais cruel, e fazem parecer que Deus nos abandonou, devem nos aproximar ainda mais de Cristo, para que possamos colocar todos os nossos fardos a Seus pés, e experimentar a paz que Ele nos dará em troca.

Deus sempre tem provado o Seu povo na fornalha da aflição. É no calor do forno que a escória se separa do verdadeiro ouro do caráter cristão. Jesus controla a prova; Ele sabe o que é preciso para purificar o precioso metal, a fim de que possa refletir o brilho de Seu amor. É por meio de sofrimentos severos, decisivos, que Deus disciplina Seus servos. Ele vê que alguns têm capacidades que podem ser usadas no desenvolvimento de Sua obra, e os coloca sob prova; em Sua providência, Ele os leva a posições que testam o caráter e revelam defeitos e fraquezas que nem mesmo eles conheciam. Dá-lhes oportunidade para corrigirem esses defeitos e se adaptarem ao Seu serviço. Mostra-lhes suas fraquezas, e os ensina a buscar nEle o apoio, pois Ele é sua única ajuda e salvaguarda. Dessa forma, Seu objetivo é alcançado. São educados, treinados, disciplinados, preparados para cumprirem o grandioso propósito para o qual receberam essas capacidades. — Patriarcas e profetas, pp. 129 e 130.


Sexta-feira 12 de janeiro

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Como o senso constante do grande conflito nos afeta?

2. À medida que o grande conflito se intensifica, a que os pais devem estar atentos?

3. Por que Jó pôde reagir com relativa calma aos ataques direcionados contra ele?

4. Da próxima vez que uma prova inesperada me atingir, do que preciso me lembrar?

5. Por que o fato de encararmos as provas com atitude mais madura nos fará crescer?

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