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Sabbath Bible Lessons

Vidas que inspiram

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Lição 4 Sábado, 27 de janeiro de 2018

Glória somente a Deus

Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a Sua misericórdia, nos salvou (Tito 3:5, primeira parte).

Não temos nada que possa nos recomendar a Deus; mas a justificação em que podemos insistir agora e sempre é nosso estado de completo desamparo, o qual torna o Seu poder redentor uma necessidade. — O Desejado de Todas as Nações, p. 317.

Estudo adicional:   Educação, pp. 253-261 (capítulo 30: “Fé e oração”). 

Domingo 21 de janeiro

1. O SOFRIMENTO DE UM HOMEM VIRTUOSO

A. Explique as virtudes que descreviam a vida diária de Jó. Jó 29:5, 8-16.

Deus dá em Sua Palavra a descrição de um homem próspero, cuja vida foi, no sentido mais exato do termo, um sucesso; um homem que tanto o Céu como a Terra se alegravam em honrar [cita-se Jó 29:4-16]. — Educação, p. 142.

B. Que lição atemporal precisamos aprender com as provações de Jó? Salmos 34:18 e 19.

É muito natural que os seres humanos pensem que grandes calamidades são um indicador certo de crimes notáveis e pecados enormes; mas os homens frequentemente cometem um erro quando medem o caráter. Não estamos vivendo na época do juízo punitivo. O bem e o mal estão misturados, e calamidades vêm sobre todos. Às vezes os homens ultrapassam o limite do cuidado protetor de Deus, e então Satanás exerce seu poder sobre eles sem interferência divina. Jó foi duramente afligido, e seus amigos tentaram convencê-lo de que seu sofrimento era consequência do pecado, fazendo sentir-se sob condenação. Representaram o caso dele como o de um grande pecador. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 3, p. 1140.


Segunda-feira 22 de janeiro

2. O CHAMADO PARA DESPERTAR

A. Embora a consciência de Jó fosse limpa e sua vida cheia de virtudes, o que Deus queria que Seu fiel servo parasse para considerar? Jó 38:1-7; 40:1 e 2.

Cada flor a desabrochar, cada folha verde com suas delicadas veias confirmarão a infinita habilidade do grande Artista-Mestre. As rochas sólidas e as montanhas altaneiras que se erguem à distância não são fruto do acaso. Falam, em eloquente silêncio, dAquele que está sentado no trono do Universo, alto e sublime. [...] Todos os Seus planos são perfeitos. Que respeito e reverência o Seu nome deve inspirar! — Nossa alta vocação, p. 251.

B. Como Jó reagiu ao chamado divino para despertar? Como deveriam reagir todos aqueles que, assim como Jó, foram cruelmente mal compreendidos e injustamente difamados por outros? Jó 40:3-5; 42:6.

Alguns amigos de visão curta e pouca experiência não podem, com sua visão estreita, apreciar os sentimentos de alguém que tem estado em íntima harmonia com a alma de Cristo quanto à salvação de outros. Seus motivos são mal compreendidos e suas ações mal interpretadas por aqueles que seriam seus amigos, até que, como Jó, ele pronuncia a oração sincera: Por favor, salve-me dos meus amigos. Deus toma em Suas mãos o caso de Jó. A paciência dele tem sido severamente provada; mas, quando Deus fala, todos os seus sentimentos arrogantes são transformados. A justificação própria que ele julgou ser necessária para resistir à acusação de seus amigos é inútil para lidar com Deus. Ele nunca julga mal; Ele nunca erra. Diz o Senhor a Jó: “Agora cinge os teus lombos como homem” (Jó 38:3). E ao ouvir a voz de Deus, o coração de Jó se curva sob a consciência de sua pecaminosidade, e diz diante de Deus: “Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42:6). — Testemunhos para a igreja, vol. 3, p. 509.

Estamos vivendo em tempos perigosos. Os adventistas do sétimo dia professam ser o povo que guarda os mandamentos de Deus, mas estão perdendo seu espírito de devoção. Esse espírito de reverência a Deus ensina aos homens como se aproximarem de seu Criador — em santidade e respeito, através da fé em um Mediador, não em si mesmos. Assim, o homem é mantido firme sob qualquer circunstância em que é colocado. — Notebook Leaflets, vol. 1, p. 121.


Terça-feira 23 de janeiro

3. A ABUNDANTE GRAÇA DE DEUS

A. O que devemos aprender da sentença final que o Senhor deu ao caso de Jó e seus amigos? Jó 42:7-9.

B. Logo em seguida, o que Deus fez por Jó? Por quê? Jó 42:10-17; Salmos 66:10-12.

Das profundezas do desencorajamento e desânimo, Jó se ergue às alturas da implícita confiança na misericórdia e no poder salvador de Deus. — Profetas e reis, p. 163.

Quando Jó teve um vislumbre de seu Criador, sentiu nojo de si mesmo, e se arrependeu no pó e na cinza. Então o Senhor pôde abençoá-lo abundantemente, e transformou os seus últimos anos nos melhores de sua vida. — Ibidem, p. 164.

C. Por que a atitude do fiel Jó deveria ser uma inspiração para todo crente? Tiago 5:11; Efésios 2:8-10.

Aqueles que vivem mais próximos de Jesus discernem mais claramente a fragilidade e pecaminosidade do ser humano, e sua única esperança está nos méritos de um Salvador crucificado e ressurreto. — O grande conflito, p. 471.

Em Sua providência divina, por Seu favor imerecido, o Senhor ordenou que as boas obras fossem recompensadas. Somos aceitos unicamente pelos méritos de Cristo; e as obras de misericórdia, os atos de caridade que praticamos, são frutos da fé; e tornam-se uma bênção para nós, porque os homens serão recompensados segundo as suas obras. É a fragrância dos méritos de Cristo que torna as nossas boas obras aceitáveis a Deus, e é a graça que nos capacita para fazer as boas obras pelas quais somos recompensados. Nossas obras não possuem méritos em si mesmas ou de si mesmas. Quando fizermos tudo que estiver ao nosso alcance, devemos nos considerar como servos inúteis. Não merecemos agradecimentos da parte de Deus. Fizemos apenas o que era nosso dever fazer, e nossas obras não podiam ser realizadas na força de nossa própria natureza pecaminosa. — The Review and Herald, 29 de janeiro de 1895.


Quarta-feira 24 de janeiro

4. CRISTO É EXALTADO

A. Como homem virtuoso que era, o que devemos entender sobre as necessidades espirituais de Jó (ou de qualquer outra pessoa)? 1 Pedro 1:18 e 19.

Os cultos, as orações, o louvor, a penitente confissão do pecado, sobem dos crentes fiéis como incenso ao santuário celestial; mas passando através dos impuros canais da humanidade, ficam tão contaminados que, a menos que sejam purificados por sangue, jamais podem ter valor para Deus. Não sobem em impecável pureza, e a menos que o Intercessor, que está à mão direita de Deus, purifique e apresente tudo por Sua justiça, não será aceitável a Deus. Todo incenso dos tabernáculos terrestres tem de ser umedecido com as purificadoras gotas do sangue de Cristo. — Mensagens escolhidas, vol. 1, p. 344.

Quanto mais do Espírito de Cristo houver em nós, mais humildes nos tornaremos. Quando obtivermos uma visão clara de Cristo, nenhuma palavra de exaltação própria irá escapar de nossos lábios. Quando o Senhor deu a Jó uma visão de Sua majestade, o servo deixou de reivindicar a sua própria justiça. Ele sentiu sua pecaminosidade e se humilhou diante da pureza e santidade de Deus. “Eu me abomino”, disse ele, “e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42:6). No entanto, pela pena da inspiração, Deus apresenta Jó como íntegro e reto, alguém que temia a Deus e se desviava do mal. “Ninguém há na Terra semelhante a ele” (Jó 1:8). — The Signs of the Times, 11 agosto de 1898.

B. Como sabemos que Jó confiou em Cristo como seu Salvador? Jó 19:25-27. A que determinação inspiradora isso deve nos levar?

Agora você tem preciosas horas de graça garantidas para formar um caráter reto [...]. Agora você dispõe de um período no qual deve aproveitar o tempo. Você não pode, em suas próprias forças, afastar-se de seus erros e faltas, pois eles têm se acumulado durante anos, e você não conseguia vê-los em sua monstruosidade. Mas na força de Deus, decididamente expulse-os. Por viva fé, você deve agarrar-se ao braço que é poderoso para salvar. Humilhe diante de Deus o seu pobre coração altivo e presunçoso; prostre-se rente ao chão, diante de Seus pés, completamente vencido pela sua pecaminosidade. Dedique-se à obra de preparação. Não descanse até que possa dizer sinceramente: “Meu Redentor vive” (Jó 19:25) e, porque Ele vive, eu também viverei. — Testemunhos para a igreja, vol. 2, p. 88.


Quinta-feira 25 de janeiro

5. CONFIANDO NA BONDADE DE DEUS

A. Quando o cenário é desanimador, que atitude nos fortalece para imitarmos a fé de Jó? Jó 13:15 e 16.

Somos justificados para caminhar pela vista o tanto que pudermos, mas quando já não conseguirmos enxergar de forma clara o caminho, então precisamos segurar a mão de nosso Pai Celeste e deixá-lO conduzir. Há situações de emergência em que não podemos nos basear na visão nem confiar na memória ou na experiência. Tudo que podemos fazer é simplesmente confiar e esperar. Honraremos a Deus confiando nEle, porque Ele é o nosso Pai Celestial. — Manuscript Releases, vol. 19, p. 186.

Sente-se tentado a abrigar sentimentos de ansiedade ou total desânimo? Nos dias mais sombrios, quando as aparências parecem mais proibitivas, não tema, mas confie em Deus. — Profetas e reis, p. 164.

B. Como a história de Jó ilustra a justificação pela fé, e como esse tema deve ser refletido em nossa vida? Romanos 5:1-5; Tito 3:3-7.

É apenas quando dependemos da força e da justiça de Cristo que podemos resistir ao teste de Deus. Teremos de educar a mente, e repetidas vezes trazer à lembrança o fato de que Cristo põe Sua mão sobre nós. Com Seus próprios lábios divinos, Ele disse: “Sem Mim nada podeis fazer”; mas por meio de Cristo, podemos fazer todas as coisas. Não é para traçarmos o caminho em que devemos andar, mas se considerarmos que tudo o que nos sobrevêm está sujeito à providência de Deus, nossa tribulação operará a paciência, e não precisaremos mergulhar no desânimo enquanto olharmos pela fé a Jesus. — The Signs of the Times, 28 de março de 1892.


Sexta-feira 26 de janeiro

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Por que posso correr o risco de julgar injustamente o caso de um sofredor?

2. O que está quase extinto na adoração a Deus, mas que ainda é essencial?

3. O que surpreendeu a Jó em seu sofrimento?

4. Por que é tão importante depender do divino Redentor?

5. Ainda que as coisas estejam muito ruins, o que devemos sempre ter em mente?

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