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Sabbath Bible Lessons

Reflexões sobre o livro de Isaías (parte II)

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Lição 3 Sábado, 15 de outubro de 2016

Encontrando o Messias

“Como pastor apascentará o Seu rebanho; entre os Seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no Seu regaço; as que amamentam guiará suavemente” (Isaías 40:11).

Jesus é o Bom Pastor. Ele cuida das Suas ovelhas fracas, doentes e errantes. Ele as conhece todas pelo nome. A angústia de cada ovelha e cada cordeiro do Seu rebanho toca-Lhe o terno e amoroso coração, e o grito de socorro chega ao Seu ouvido. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 346.

Estudo adicional:   Testemunhos para a igreja, vol. 5, pp. 629-635 (capítulo 77: “O amor de Deus pelos pecadores”). 

Domingo 9 de outubro

1. O PODER DE DEUS E NOSSA FRAGILIDADE MORAL

A. Ao considerarmos nossos planos para o futuro, do que devemos lembrar? Isaías 40:6-8. Que outra ilustração também mostra a grandeza de Deus e ao mesmo tempo contém um pouco de informação científica? Isaías 40:22 (primeira parte).

Nesta época, anterior à grande crise final, assim como foi antes da primeira destruição do mundo, acham-se os homens absortos nos prazeres e satisfação dos sentidos. Embebidos com o visível e transitório, perderam de vista o invisível e eterno. Estão sacrificando riquezas imperecíveis pelas coisas que perecem com o uso. Sua mente precisa ser erguida, e alargada a sua visão acerca da vida. Precisam levantar-se da letargia de sonhos mundanos.

Pelo levantamento e queda de nações, como se acha explicado nas páginas das Escrituras Sagradas, necessitam aprender quão sem valor são a simples aparência e a glória do mundo. Babilônia, com todo o seu poder e magnificência, quais desde então o mundo nunca mais viu — poder e magnificência que ao povo daquela época pareciam estáveis e duradouros — quão completamente passou ela! Como a “flor da erva”, ela pereceu. Assim perece tudo que não tem a Deus como seu fundamento. Apenas o que se liga ao Seu propósito e exprime Seu caráter, permanecerá. Seus princípios são as únicas coisas firmes que o mundo conhece. — Educação, p. 183.


Segunda-feira 10 de outubro

2. O ÚNICO E VERDADEIRO DEUS

A. Ao profetizar a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém, o que Isaías revela sobre a obra do Messias? Isaías 40:9-11.

As verdades da mensagem do terceiro anjo têm sido apresentadas por alguns como uma teoria árida; entretanto, nessa mensagem deve ser exposto o Cristo Vivo por excelência. Deve Ele ser revelado como o Primeiro e o Último, como o Eu Sou, a Raiz e Rebento de Davi, como a radiante Estrela da Manhã. Através dessa mensagem, o caráter de Deus em Cristo deve ser manifestado ao mundo. — Testemunhos para a igreja, vol. 6, p. 20.

Em Cristo se resumem a ternura do pastor, a afeição do pai e a incomparável graça do compassivo Salvador. Apresenta Suas bênçãos nos mais fascinantes termos. Não Se contenta apenas em anunciar essas bênçãos; oferece-as da maneira mais atrativa, para despertar [no indivíduo] o desejo de possuí-las. Assim devem Seus servos apresentar as riquezas da glória do inexprimível Dom. O maravilhoso amor de Cristo abrandará e subjugará os corações, quando a simples reiteração de doutrinas nada conseguiria. [...] Falai ao povo dAquele que “traz a bandeira entre dez mil”, e que é “totalmente desejável” (Cânticos 5:10 e 16). As palavras, meramente, não o podem dizer. Seja refletido no caráter e manifestado na vida. [...] Em cada um se tem de manifestar ao mundo o longânimo amor de Cristo, Sua santidade, mansidão, misericórdia e verdade. — O Desejado de Todas as Nações, pp. 826 e 827.

B. Onde devemos buscar salvação, e por quê? Isaías 45:21 e 22.

Venha com todo o coração a Jesus. Arrependa-se dos seus pecados, faça uma confissão a Deus, abandone toda a iniquidade, e você poderá apropriar-se de todas as Suas promessas. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 634.

Não manterão, os membros de nossa igreja, os olhos fixos no Salvador crucificado e ressuscitado, no qual se acham centralizadas suas esperanças de vida eterna? Esta é nossa mensagem, nosso argumento, nossa doutrina, nossa advertência ao impenitente, nosso encorajamento ao aflito — a esperança de todos os crentes. Se pudermos despertar na mente dos homens o interesse que os leve a fixar os olhos em Cristo, poderemos pôr-nos à parte e apenas pedir-lhes que continuem contemplando fixamente o Cordeiro de Deus. Assim receberão o seu ensinamento. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 6, p. 1113.


Terça-feira 11 de outubro

3. UNIÃO DURADOURA

A. Como o Senhor retrata o terno cuidado que tem por Seus filhos? Isaías 49:15 e 16; Mateus 12:50; Gálatas 3:29. Como podemos estar certos de que somos incluídos entre seus filhos?

Aqueles que compartilham dos sofrimentos e vitupério de Cristo agora, participarão de Sua glória no futuro. Cristo não Se envergonha de chamá-los irmãos (Hebreus 2:11). Seus anjos os atendem. Em Sua segunda vinda Ele aparecerá como o Filho do homem, identificando-Se, mesmo em Sua glória, com a humanidade. Aos que se unem a Ele, Cristo diz: “Mas, ainda que esta se esquecesse, Eu, todavia, Me não esquecerei de ti. Eis que na palma das Minhas mãos te tenho gravado; os teus muros estão continuamente perante Mim” (Isaías 49:16). [...]

A união com Cristo, por meio da fé viva, é duradoura; qualquer outra união está condenada a perecer. Cristo nos escolheu primeiro pagando por nossa redenção um preço infinito; e o verdadeiro crente escolhe a Cristo como primeiro, e último, e melhor de todas as coisas. Essa união, porém, custa-nos alguma coisa. É uma união da mais íntima dependência, da qual deverá participar um ser orgulhoso. Todos os que a formam precisam sentir sua necessidade do sangue propiciador de Cristo. Precisam experimentar a mudança do coração. Precisam submeter sua própria vontade à vontade de Deus. Haverá luta contra obstáculos externos e internos. É preciso que haja doloroso trabalho de desligamento, bem como de ligamento. O orgulho, o egoísmo, a vaidade, o mundanismo — o pecado em todas as suas formas — precisa ser vencido se quisermos entrar em comunhão com Cristo. A razão por que muitos acham a vida cristã tão deploravelmente difícil, por que são tão inconstantes, tão volúveis, é que procuram ligar-se a Cristo sem primeiramente se desligarem de ídolos acariciados. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, pp. 230 e 231.

b. Ao nos entregarmos completamente à guia do Bom Pastor, que segurança temos? Salmos 36:7; 34:22.

Aquele que tomou sobre Si a humanidade sabe compadecer-Se dos sofrimentos dela. Cristo não só conhece cada alma, suas necessidades e provações particulares, mas também sabe todas as circunstâncias que atritam e desconcertam o espírito. Sua mão se estende em piedosa ternura a todo filho em sofrimento. Os que mais sofrem, mais simpatia e piedade dEle recebem. Comove-Se com o sentimento de nossas enfermidades, e deseja que Lhe lancemos aos pés as perplexidades e aflições, deixando-as ali. — A ciência do bom viver, p. 249.


Quarta-feira 12 de outubro

4. ENGRANDECENDO A LEI

A. Que obra Jesus deseja que façamos em favor das almas que estão em trevas? Isaías 42:5-7.

Como um povo, devemos nos reconverter, e nossa vida ser santificada para declarar a verdade tal como é em Jesus. Na obra de disseminar nossas publicações, podemos, com coração afetuoso e palpitante, falar do amor de um Salvador. Deus, unicamente, tem poder para perdoar pecados; se não transmitirmos essa mensagem aos não convertidos, nossa negligência poderá ser a ruína deles. Que sejam publicadas em nossas revistas as benditas verdades bíblicas, capazes de salvar vidas. Muitos há que podem auxiliar no trabalho de vender as revistas. O Senhor nos chama a todos para procurarmos salvar os que estão perecendo. Satanás está atuando a fim de enganar até os escolhidos, e agora é o momento de trabalharmos atentamente. Nossos livros e revistas têm que ser postos em evidência perante o povo; o evangelho da verdade presente deve ser proclamado sem demora em nossas cidades. Não despertaremos para o cumprimento de nossos deveres?

Se fizermos da vida e ensinos de Cristo nosso estudo, cada acontecimento que se desenrola fornecerá um texto para um forte discurso. Era assim que o Salvador pregava o evangelho nos caminhos e valados; e ao falar Ele, o pequeno grupo que O escutava avolumava-se, transformando-se em grande multidão. — Testemunhos para a igreja, vol. 9, p. 63.

B. Como Deus considera Sua Lei? Isaías 42:21. Que lição podemos extrair disso?

Precisamos esforçar-nos para despertar os membros da igreja, e os que não professam coisa alguma, a verem os reclamos da Lei do Céu e lhes obedecerem. Devemos engrandecer essa Lei e torná-la honrosa. — Mensagens escolhidas, vol. 2, p. 403.

O Próprio que antes proferira a Lei do Monte Sinai veio para engrandecê-la e torná-la gloriosa. Em Seu Sermão da Montanha explicou a Lei, mostrando o que abrangia cada preceito. Revelou que a cobiça é idolatria, luxúria é adultério e ódio é assassinato. Manifestou a espiritualidade da Lei, explicando que ela se aplica a todas as fases da vida.

Diante do universo celestial, dos anjos caídos, e daqueles a quem veio salvar, Cristo viveu a Lei de Deus. Por Sua suprema obediência aos seus requerimentos, exaltou-a e cumpriu-a. [...]

Como Cristo viveu a Lei na humanidade, assim podemos fazer se recorrermos ao Forte em busca de força. — The Signs of the Times, 4 de março de 1897.


Quinta-feira 13 de outubro

5. GUARDANDO NOSSOS OLHOS E OUVIDOS

A. O que o Senhor quer que façamos com os nossos olhos e ouvidos? Isaías 42:19 e 20. Por quê?

Deus não deseja que ouçamos tudo que existe para ser ouvido, nem vejamos tudo que existe para ser visto. É grande bênção fechar os ouvidos para que não ouçamos, e os olhos, para não vermos. Nossa maior ansiedade deve ser a de ter clara visão para discernir as próprias faltas, e ouvido aguçado para captar todas as instruções e repreensões necessárias, para que não as deixemos escapar nem nos tornemos ouvintes esquecidos, não cumpridores da obra, por nossa desatenção e descuido. — Testemunhos para a igreja, vol. 1, pp. 707 e 708.

O alimento que oferecemos a nossas mentes e almas fará toda a diferença. Podemos deixar que nossas mentes divaguem através de romances e construção de castelos, mas o que isso fará por nós? Há de nos arruinar, alma e corpo. [...] Queremos ter o poder que nos permite fechar os olhos às cenas que não elevam, não enobrecem, nem nos aperfeiçoam; e manter nossos ouvidos tapados para tudo o que é proibido na Palavra de Deus. Ela nos veda imaginar o mal, falar mal, e até mesmo pensar mal. — Nossa alta vocação, p. 334.

B. A quem Deus deseja que contemplemos? Hebreus 12:1 e 2.

Contemplemos a Jesus e consideremos a amabilidade de Seu caráter, e pela contemplação seremos transformados na mesma semelhança. — Idem.


Sexta-feira 14 de outubro

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Como o senso de nossa própria mortalidade nos pode dar melhor perspectiva de vida?

2. De que forma devemos falar aos outros de Jesus e Seu amor?

3. Quão profunda é a união genuína com Cristo?

4. Em que sentido Cristo engrandeceu a Lei em Seu ensinamento e exemplo?

5. Devemos fechar nossos olhos e ouvidos para que tipo de coisas?

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