Domingo
2 de outubro
1. ESPERANÇA PARA O DESANIMADO
A. Qual é uma das mensagens mais tocantes de Isaías, como nunca antes fora escrita? Isaías 40:1 e 2.
Deus, em Seu concerto de misericórdia, interpôs-se a favor de Seu povo Israel após o severo castigo diante dos seus inimigos. Israel tinha escolhido andar em sua própria sabedoria e justiça no lugar da sabedoria e justiça de Deus, e como resultado, sua nação foi destruída. Deus permitiu que sofressem sob um pesado jugo, para que pudessem ser humilhados e se arrependessem. Mas, na sua dispersão e cativeiro, os judeus não foram deixados sem esperança. Foi-lhes dado encorajamento, para que, através da humilhação, fossem levados a buscar o Senhor. Deus confiou a Isaías uma mensagem para esse povo: [são citados os versículos de Isaías 40:1 e 2].
Quando os judeus foram dispersos de Jerusalém, havia entre eles moças e rapazes firmes como uma rocha aos princípios, que não agiam de modo que o Senhor Se envergonhasse de lhes chamar Seu povo. Esses jovens ficaram tristes com o retrocesso que não podiam evitar. Inocentes, sofreram junto com os culpados; mas Deus lhes concedia força suficiente para cada dia. A eles destinava-se a mensagem de encorajamento. Os rapazes e as moças que preservaram sua integridade eram a esperança da nação. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 4, p. 1144.
Segunda-feira
3 de outubro
2. PROFETIZADA A VINDA DE UM MENSAGEIRO
A. Com que palavras Isaías profetizou acerca de João Batista? Isaías 40:3; Lucas 3:2-4. Em que sentido João devia ser a “voz no deserto”?
Havia uma grande obra designada ao profeta João, mas não havia escola na Terra com a qual ele pudesse se conectar. Sua aprendizagem devia ser obtida longe das cidades, no deserto. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 5, p. 1115.
B. O que permitiu a João, à semelhança de Isaías e Elias antes dele, permanecer destemidamente diante do povo e realizar a obra de sua vida? Isaías 33:17; 6:5.
João não se sentia forte o suficiente para suportar a enorme pressão da tentação que encontraria na sociedade. Ele temia que seu caráter fosse moldado de acordo com os costumes predominantes entre os judeus, e escolheu o deserto como sua escola, onde sua mente poderia ser devidamente educada e disciplinada pelo grande livro de Deus na natureza. No deserto, João poderia mais facilmente negar a si mesmo, trazer seu apetite sob controle e vestir-se de acordo com a simplicidade natural. E não havia nada no deserto que desviasse sua mente da meditação e oração. Mesmo tendo fechado todas as vias ao seu alcance por meio das quais Satanás pudesse entrar, João poderia sofrer suas investidas. Mas seus hábitos de vida eram tão puros e naturais que ele podia discernir o inimigo, tendo força de espírito e determinação de caráter para resistir-lhe. — Idem.
Sob a guia do Divino Espírito, [João] estudou os rolos dos profetas. Dia e noite Cristo era seu estudo, sua meditação, até que espírito, alma e coração ficaram cheios da gloriosa visão.
Ele contemplou o Rei em Sua beleza, e perdeu de vista o próprio eu. Viu a majestade da santidade, e reconheceu a própria ineficiência e indignidade. Era a mensagem de Deus que ele devia proclamar. Era no poder de Deus e em Sua justiça que se devia manter firme. Estava disposto a ir como mensageiro do Céu, inabalável ante as coisas humanas, pois contemplara o Divino. Podia manter-se destemido perante os monarcas terrestres, porque se prostrara tremente diante do Rei dos reis. — Obreiros evangélicos, p. 54.
Terça-feira
4 de outubro
3. ENDIREITANDO O CAMINHO
A. Como o sábio, por meio de sua história, resume a nossa decaída condição humana? Eclesiastes 1:15. No entanto, que mensagem de esperança João Batista devia trazer em harmonia com a profecia de Isaías? Isaías 40:4; Lucas 3:5.
Foi feito em favor do homem tudo quanto Deus podia fazer. Antecipou-se toda necessidade; tomaram-se providências para toda dificuldade e emergência. Tem sido retificado o que é tortuoso, aplanados os lugares escabrosos, e, portanto, ninguém será desculpado no dia do juízo por haver acalentado a descrença e resistido às operações do Espírito Santo. — Fundamentos da educação cristã, p. 251.
C. Nos últimos dias, como devemos permitir que o Espírito Santo atue através de nós por meios que nunca imaginamos ser possíveis? Isaías 40:5; Lucas 3:6.
O Senhor foi quem lhe deu [a João Batista] sua mensagem. Porventura foi ele aos sacerdotes e príncipes para lhes perguntar se podia proclamar essa mensagem? Não, Deus o afastou deles, para que não fosse influenciado por seu espírito e ensinamentos. Foi ele a voz do que clama no deserto: [são citados os versículos de Isaías 40:3-5]. Esta é exatamente a mensagem que deve ser dada ao nosso povo; estamos perto do fim do tempo e a mensagem é: Preparai o caminho do Rei; tirai as pedras; erguei um estandarte para o povo. O povo deve ser despertado. Não é agora o tempo de clamar “paz e segurança”. — Mensagens escolhidas vol. 1, p. 410.
Os que têm especial aptidão devem trabalhar pelos descrentes, tanto nas camadas mais elevadas como nas mais humildes da sociedade. Busquem diligentemente as pessoas que perecem. [...]
Faça sua luz brilhar com raios tão claros e constantes que nenhum homem possa se levantar no juízo e dizer: “Por que você não me falou dessa verdade? Por que não cuidou da minha salvação?”
Sejamos então diligentes na distribuição de impressos cuidadosamente preparados para serem usados entre os que não são da nossa fé. Aproveitemos ao máximo cada oportunidade de captar a atenção dos descrentes. Ponhamos impressos em cada mão que os queira receber. Consagremo-nos à proclamação da mensagem: “Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus!” (Isaías 40:3)! [...] Hoje é o dia de nossa responsabilidade. — Conselhos sobre mordomia, pp. 189 e 190.
Quarta-feira
5 de outubro
4. NÃO DESPREZAR AS COISAS PEQUENAS
A. Que princípio atemporal mostra como Deus pode coroar com sucesso até mesmo os menores esforços dos que sinceramente procuram promover Sua causa? Zacarias 4:9 e 10.
O caminho do mundo tem seu início com pompa e ostentação. O caminho de Deus deve tornar o dia das coisas pequenas o começo do glorioso triunfo da verdade e da justiça. Algumas vezes Deus disciplina Seus obreiros, levando-os a desapontamentos e aparente fracasso. É Seu propósito que eles aprendam a dominar as dificuldades. [...]
Mas se eles mantiverem o princípio de sua confiança firme até o fim, Deus fará que o caminho se torne claro. O sucesso lhes sobrevirá ao lutarem contra as dificuldades. Diante do intrépido espírito e firme fé de um Zorobabel, montanhas de dificuldades tornar-se-ão em planície; e aquele cujas mãos puseram os fundamentos, “também as suas mãos a acabarão”. “Porque ele trará a primeira pedra com aclamações: Graça, graça a ela” (Zacarias 4:9 e 7). — Profetas e reis, p. 595.
B. Através de que meios podemos cooperar com Deus na obra de iluminar os habitantes deste planeta escuro? Zacarias 4:6.
O Senhor trabalhará nesta última obra de um modo muito fora da comum ordem de coisas e de um modo que será contrário a qualquer planejamento humano. Haverá entre nós os que sempre desejarão dominar a obra de Deus, para ditar até que movimentos se farão quando a obra avançar sob a direção do anjo que se une ao terceiro anjo na mensagem a ser dada ao mundo. Deus usará maneiras e meios pelos quais se verá que Ele está tomando as rédeas em Suas próprias mãos. Os obreiros se surpreenderão com os meios simples que Ele usará para efetuar e aperfeiçoar Sua obra de justiça. — Testemunhos para ministros e obreiros evangélicos, p. 300.
C. Como a mensagem que somos chamados a levar tem que ver com a primeira parte da mensagem de João Batista? Mateus 3:2; Lucas 3:8-14.
[É citado o versículo de Mateus 3:2]. Esta mesma mensagem deve ser dada ao mundo hoje através das publicações de nossas editoras. — Testemunhos para a igreja, vol. 7, p. 139.
Quinta-feira
6 de outubro
4. NINGUÉM MAIOR DO QUE JOÃO BATISTA
A. Explique a finalidade do ensino de João. Mateus 3:4-12.
Cristo anunciava a mesma mensagem que João [é citado o versículo de Mateus 4:17]. Mas enquanto João pregava no deserto, a obra de Cristo foi feita entre as pessoas. Para que pudesse alcançar os pecadores onde estivessem, Ele os envolveu com Seu longo braço humano, enquanto que com o braço divino apegou-Se ao trono do Infinito, unindo o homem finito ao infinito Deus, conectando a Terra com o Céu. — The Review and Herald, 15 de agosto de 1899.
B. Que mandamento João apresentou diante de Herodes, e qual foi o resultado? Marcos 6:17-29. O que Jesus disse a respeito de João? Lucas 7:28.
Herodes sentiu-se afetado ao ouvir os poderosos e diretos testemunhos de João, e com profundo interesse indagou o que precisava fazer para tornar-se seu discípulo. João estava familiarizado com o fato de que ele estava prestes a casar-se com a mulher de seu irmão, estando o marido ainda vivo, e fielmente declarou a Herodes, que isto não era lícito. Herodes não estava disposto a fazer qualquer sacrifício. Casou-se com a esposa de seu irmão, e por sua influência apoderou-se de João e o aprisionou, com o propósito, porém, de libertá-lo. [...] Logo foi decapitado por influência da esposa de Herodes. Vi que os mais humildes discípulos que seguiam a Jesus, testemunhavam Seus milagres e ouviam as confortadoras palavras que caíam de Seus lábios, eram maiores do que João Batista; isto é, foram mais exaltados e honrados, e tiveram mais gozo na vida. — Primeiros escritos, pp. 154 e 155.
Sexta-feira
7 de outubro
PARA VOCÊ REFLETIR
1. Que esperança Deus oferece a todos que se submetem à Sua vara de correção?
2. Que devemos aprender com a preocupação de João com os que o rodeavam?
3. Como nossa literatura pode ser especialmente útil nos tempos em que vivemos?
4. Por que Deus nos surpreenderá com Sua maneira de iluminar o mundo?
5. Cite algumas lições que podemos aprender com a vida e o ministério de João Batista.