Back to top

Sabbath Bible Lessons

Reflexões sobre o livro de Isaías (parte II)

 <<    >> 
Lição 8 Sábado, 19 de novembro de 2016

Cooperando com o Céu

“Porque eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: não temas, que Eu te ajudo” (Isaías 41:13).

Cristo habitando em nós faz com que Seu poder seja nossa propriedade. A verdade se torna nossa especialidade. Nenhuma injustiça é vista na vida. Somos capazes de falar palavras oportunas aos que não conhecem a verdade. A presença de Cristo no coração é um poder vitalizante que fortalece o ser todo. — Testemunhos para a igreja, vol. 7, p. 71.

Estudo adicional:   Educação, pp. 169-184 (capítulo 18: “Mistérios da Bíblia”; capítulo 19: “História e profecia”). 

Domingo 13 de novembro

1. PALAVRAS DE CONFORTO E CURA

A. Que mensagem de conforto dada ao desobediente Judá deve influenciar nosso desejo de viver para Deus e promover Sua causa? Isaías 41:10-14.

O Senhor Se comprometeu a fazer de Seu nome um louvor na Terra. Que poder Ele tem prometido a todos os que irão trabalhar em cooperação com o Céu! Os três maiores poderes do Universo estão empenhados em trabalhar com aqueles que procuram salvar o perdido. Deus quer que Seu povo reclame a prometida ajuda para o cumprimento de Sua obra neste mundo.

Sejamos esperançosos e corajosos. O desânimo no serviço do Senhor é pecaminoso e insensato. Ele conhece cada uma das nossas necessidades. Tem todo o poder. Pode conceder aos Seus servos a medida da eficiência que a sua necessidade requer. Seu amor e compaixão infinitos jamais se esgotam. À majestade e onipotência alia Ele a bondade e a compaixão de terno pastor. Não precisamos nutrir o temor de que não cumprirá Suas promessas. Ele é a verdade eterna. Jamais modificará o concerto feito com aqueles que O amam. As promessas que fez à igreja são infalíveis. Dela fará um ornamento eterno, um motivo de júbilo para muitas gerações.

Estudemos o capítulo quarenta e um de Isaías para compreender todo o seu significado. — Testemunhos para a igreja, vol. 8, pp. 38 e 39.


Segunda-feira 14 de novembro

2. ENCORAJAMENTO EM NOSSA MISSÃO

A. Que segurança nos é dada de que o amor e a proteção de Deus estão conosco enquanto cumprimos nossa missão, ainda que enfrentemos provações? Isaías 43:1-6.

Os fogos da fornalha não se destinam a destruir, antes a refinar, enobrecer e santificar. Sem as provações não sentiríamos tanto nossa necessidade por causa de nosso orgulho e autossuficiência. Nas provas que lhe estão sobrevindo, posso vislumbrar evidências de que os olhos do Senhor repousam sobre o irmão, e que Ele pretende aproximar você ainda mais de Si mesmo. Não são os sadios, senão os enfermos que necessitam de médico; são aqueles que procuram avançar para pontos quase insuportáveis, os que necessitam de um Ajudador. Retorne à fortaleza. Aprenda a preciosa lição: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30). — Ibidem, pp. 123 e 124.

B. Que lições de cooperação e encorajamento podemos aplicar à nossa obra para Deus, mesmo entre idólatras? Isaías 41:6 e 7.

Valioso seria aos jovens, aos pais, aos professores, estudarem as lições de cooperação que encontramos nas Escrituras. Entre suas muitas ilustrações, note a construção do tabernáculo (e esta era uma lição objetiva da construção do caráter), na qual o povo todo se uniu, “e veio todo homem, a quem o seu coração moveu, e todo aquele cujo espírito voluntariamente o impeliu” (Êxodo 35:21). Leiam como os muros de Jerusalém foram reconstruídos pelos cativos que voltaram, em meio à pobreza, dificuldade e perigo, efetuando-se com êxito a grande tarefa, porque “o coração do povo se inclinava a trabalhar” (Neemias 4:6). Considerem o papel desempenhado pelos discípulos no milagre do Salvador em alimentar a multidão. O alimento multiplicava-se nas mãos de Cristo, mas os discípulos recebiam os pães e os repassavam à multidão que esperava. “Somos membros uns dos outros”. Visto, pois, que cada um recebeu um dom, “administre aos outros [...] como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (Efésios 4:25; 1 Pedro 4:10).

As palavras escritas acerca das atitudes dos construtores de ídolos na antiguidade, bem poderiam ser, com um objetivo mais digno, adotadas como regra de conduta pelos construtores de caráter de agora: “Um ao outro ajudou, e ao seu companheiro disse: Esforça-te” (Isaías 41:6). — Educação, p. 286.


Terça-feira 15 de novembro

3. EM SINTONIA COM O NOSSO CRIADOR

A. De que modo o salmista e o profeta Isaías declaram que nosso Criador é único? O que isso deve nos levar a considerar? Salmos 72:18; Isaías 44:6-8; 45:11 e 12.

Tenhamos mais confiança em nosso Redentor. Não despreze as águas do Líbano, para buscar refrigerar-se em cisternas rotas , que não retêm água. Tenha fé em Deus. A implícita confiança em Jesus torna a vitória não só possível, mas mesmo certa. Embora multidões prossigam em caminho errado, por desencorajadora que seja a perspectiva, podemos ter plena confiança em nosso Líder; pois, declara Ele: “Eu Sou Deus, e não há outro” (Isaías 45:22). Ele é infinito em poder, e está capacitado para salvar a todos os que se achegam a Ele. Outro não existe em quem possamos com segurança confiar. — The Review and Herald, 9 de junho de 1910.

B. Em vez de cooperar com o nosso Criador em Seu propósito por nós, o que, muitas vezes, temos feito? Isaías 45:9 e 10. Como o rei pagão Ciro reagiu ao propósito que Deus tinha para ele? Isaías 45:13.

Acreditamos de um modo geral, mas perdemos muito porque não confiamos total e plenamente em Deus, nosso Criador. Apesar das circunstâncias desagradáveis, quando pudermos descansar confiantemente em Seu amor a ponto de sermos envolvidos por Ele, e nEle repousarmos com tranquilidade, o senso de Sua presença nos inspirará uma profunda e pacífica alegria. A fé que vem dessa experiência nos habilitará a superar preocupações e aborrecimentos, levando-nos à dependência de um Poder que é infinito. — Manuscript Releases, vol. 9, p. 289.

Tomando o rei conhecimento das palavras que prediziam, mais de um século antes do seu nascimento, a maneira pela qual Babilônia deveria ser tomada; ao ler a mensagem a ele dirigida pelo Rei do Universo: [foram citados os versículos de Isaías 45:5 e 6]; ao ver diante dos seus olhos a declaração do eterno Deus: “Por amor de Meu servo Jacó, e de Israel, Meu eleito, Eu a ti te chamei pelo teu nome, pus-te o Meu sobrenome, ainda que Me não conhecesses”; ao descobrir o inspirado Registro: “Eu o despertei em justiça, e todos os seus caminhos endireitarei; ele edificará a Minha cidade, e soltará os Meus cativos, não por força nem por presentes” (Isaías 45:5, 6, 4 e 13), o seu coração foi profundamente movido, e ele se determinou a cumprir sua missão divinamente indicada. Ele libertaria os judeus cativos; ele os ajudaria a restaurar o templo de Jeová. — Profetas e reis, pp. 557 e 558.


Quarta-feira 16 de novembro

4. A CERTEZA DA PALAVRA DE DEUS

A. Quando tentados a duvidar da certeza da palavra divina, o que deveríamos lembrar sobre Deus? Isaías 46:8-10.

É impossível para a finita mente humana compreender plenamente o caráter ou as obras do Infinito. [...]

Podemos compreender Seu trato conosco, e os motivos que sobre Ele atuam, ao ponto de podermos discernir ilimitado amor e misericórdia unidos a um poder infinito. Podemos, de Seus propósitos, compreender o quanto seja para nosso bem saber; e para além disso devemos ainda confiar no poder do Onipotente, no amor e sabedoria do Pai e Soberano de todos. [...] Mas Deus nos deu nas Escrituras evidência suficiente quanto ao Seu caráter divino, e não devemos duvidar de Sua Palavra por não compreendermos todos os mistérios de Sua providência. [...] Tudo que Deus desejou revelar, devemos aceitar, sob a autoridade de Sua Palavra. Acontece ser apresentada apenas uma simples declaração de fatos, sem explicação quanto aos motivos ou circunstâncias; mas embora não o compreendamos, devemos ter a certeza de ser verdade, porque Deus o disse. Toda a dificuldade está na fraqueza e estreiteza da mente humana. — Testemunhos para a igreja, vol. 5, pp. 698-700.

Nos anais da história humana o crescimento das nações, o levantamento e queda de impérios, aparecem como dependendo da vontade e façanhas do homem. O desenvolver dos acontecimentos em grande parte parece determinar-se por seu poder, ambição ou capricho. Na Palavra de Deus, porém, afasta-se a cortina, e contemplamos ao fundo, em cima, e em toda a marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a força de um Ser todo misericordioso, a executar, silenciosamente, pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade. — Educação, p. 173.

B. Em Seu propósito de usar Ciro para libertar Judá de Babilônia, que grande livramento espiritual foi garantido por Deus, e por meio de quem? Isaías 46:11-13.

Em palavras e em obras o Messias devia revelar à humanidade durante o Seu ministério terrestre a glória de Deus, o Pai. Cada ato de Sua vida, cada palavra proferida, cada milagre operado, devia ter em vista tornar conhecido à humanidade caída o infinito amor de Deus. — Profetas e reis, p. 696.


Quinta-feira 17 de novembro

5. A MÃO AUXILIADORA DE DEUS

A. Que experiência essencial todos nós devíamos ter a fim de cooperar com Deus na abençoada obra de salvar almas? Salmos 51:10-13; 2 Coríntios 4:1-7. Por quê?

Todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como missionário. Aquele que bebe da água viva, faz-se fonte de vida. O depositário torna-se doador. A graça de Cristo no coração é uma vertente no deserto, fluindo para refrigério de todos, e tornando os que estão quase a perecer ansiosos de beber da água da vida. — O Desejado de Todas as Nações, p. 195.

Aquele que se torna um filho de Deus deve, daí em diante, considerar-se como um elo na cadeia descida para salvar o mundo, um com Cristo em Seu plano de misericórdia, indo com Ele a buscar e salvar o perdido. — A ciência do bom viver, p. 105.

Têm vocês uma apreciação tão profunda do sacrifício feito no Calvário, a ponto de estarem prontos para tornar qualquer outro interesse subordinado à obra de salvar almas? A mesma intensidade de desejo de salvar pecadores, que assinalou a vida do Salvador, assinala a vida de Seu verdadeiro discípulo. O cristão não tem desejo de viver para si. Deleita-se em consagrar ao serviço do Mestre tudo quanto tem e é. É movido pelo inexprimível desejo de ganhar almas para Cristo. Aos que nada possuem de tal desejo, seria melhor preocuparem-se com sua própria salvação. Orem pedindo o espírito de serviço. — Testemunhos para a igreja, vol. 7, p. 10.

Essa obra nos foi designada por nosso Pai celestial. Cumpre-nos tomar a Bíblia e sair a advertir o mundo. Devemos ser as mãos auxiliadoras de Deus para salvar — condutos por onde, dia a dia, o Seu amor flua para os que perecem. — Ibidem, vol. 9, p. 150.


Sexta-feira 18 de novembro

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Cite alguns métodos em que a Causa de Deus pode ser beneficiada pela nossa cooperação mútua.

2. Do que devemos nos lembrar quando confrontados por grandes provas e dificuldades?

3. Se descansarmos no amor de Deus e nos comprometermos totalmente com Ele, o que iremos ganhar?

4. Por que a profecia é tão útil para definir as bases para a crença em Deus?

5. Por que o zelo evangelístico é um indicador preciso de uma genuína conversão?

 <<    >>