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Sabbath Bible Lessons

Reflexões sobre o livro de Isaías (parte II)

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Lição 13 Sábado, 24 de dezembro de 2016

Os últimos dias da Terra

“Mas julgará com justiça os pobres, e repreenderá com equidade os mansos da Terra, e ferirá a Terra com a vara de Sua boca, e com o sopro dos Seus lábios matará o ímpio” (Isaías 11:4).

Estamos vivendo em um período da história do mundo na verdade demasiado solene para sermos descuidados e negligentes. — Filhos e filhas de Deus, p. 118.

Estudo adicional:   O grande conflito, pp. 603-614 (capítulo 38: “O último convite divino”), 622-626 (capítulo 39: “Aproxima-se o tempo de angústia”), 635-644 (capítulo 40: “O livramento dos justos”). 

Domingo 18 de dezembro

1. UM IMPRESSIONANTE DESPERTAMENTO

A. Por que a chuva serôdia deve ser um evento de grande regozijo na história? Oséias 6:1-3.

Servos de Deus, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração, apressar-se-ão de um lugar para outro para proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de vozes em toda a extensão da Terra será dada a advertência. Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão aos crentes. Satanás também opera com prodígios de mentira, fazendo mesmo descer fogo do céu, à vista dos homens (Apocalipse 13:13). Assim os habitantes da Terra serão levados a decidir-se.

A mensagem há de ser levada não tanto por argumentos como pela convicção profunda do Espírito de Deus. Os argumentos foram apresentados. A semente foi semeada e agora brotará e frutificará. As publicações distribuídas pelos missionários têm exercido sua influência; todavia, muitos que ficaram impressionados foram impedidos de compreender completamente a verdade, ou de lhe prestar obediência. Agora os raios de luz penetram por toda parte, a verdade é vista em sua clareza, e os leais filhos de Deus cortam os laços que os têm retido. Ligações de família e relações na igreja são agora impotentes para detê-los. A verdade é mais preciosa do que tudo mais. Apesar das forças arregimentadas contra a verdade, grande número se coloca ao lado do Senhor. — O grande conflito, p. 612.


Segunda-feira 19 de dezembro

2. O GRANDE CONFLITO SE DESENROLA

A. Que outro resultado será produzido pela bem-sucedida apresentação do evangelho sob o poder da chuva serôdia? Eclesiastes 11:1 e 2; 2 Coríntios 2:14-17.

Homens de fé e oração serão constrangidos a sair com zelo santo, declarando as palavras que Deus lhes dá. Os pecados de Babilônia serão revelados. Os terríveis resultados da imposição das observâncias da igreja pela autoridade civil, as incursões do espiritismo, os furtivos, mas rápidos progressos do poder papal — tudo será desmascarado. Por meio destes solenes avisos o povo será comovido. Milhares de milhares que nunca ouviram palavras como essas, escutá-las-ão. Com espanto ouvirão o testemunho de que Babilônia é a igreja caída por causa de seus erros e pecados, por causa de sua rejeição da verdade, enviada do Céu a ela. Ao ir o povo a seus antigos ensinadores, com a ávida pergunta — São estas coisas assim? — os ministros apresentam fábulas, profetizam coisas agradáveis, para acalmar-lhes os temores, e silenciar a consciência despertada. Mas, visto que muitos se recusarão a satisfazer-se com a mera autoridade dos homens, pedindo um claro — “Assim diz o Senhor” — o ministério popular, semelhante aos fariseus da antiguidade, cheio de ira por ser posta em dúvida a sua autoridade, denunciará a mensagem como sendo de Satanás, e agitará as multidões amantes do pecado para ultrajar e perseguir os que a proclamam.

Estendendo-se a controvérsia a novos campos, e sendo a atenção do povo chamada para a Lei de Deus calcada a pés, Satanás entrará em ação. O poder que acompanha a mensagem apenas enfurecerá os que a ela se opõem. O clero empregará esforços quase sobre-humanos para excluir a luz, receoso de que ilumine seus rebanhos. Por todos os meios ao seu alcance esforçar-se-á por evitar todo estudo destes assuntos vitais. A igreja apelará para o braço forte do poder civil, e nesta obra unir-se-ão romanistas e protestantes. Ao tornar-se o movimento em prol da imposição do domingo mais audaz e decidido, invocar-se-á a lei [humana] contra os observadores dos mandamentos. Serão ameaçados com multas e prisão, e a alguns se oferecerão posições de influência e outras recompensas e vantagens, como engodo para renunciarem a sua fé. Mas sua perseverante resposta será: “Mostrai-nos pela Palavra de Deus o nosso erro” — a mesma que foi apresentada por Lutero sob idênticas circunstâncias. Os que forem citados perante os tribunais, defenderão corajosamente a verdade, e alguns que os ouvirem serão levados a decidir-se a guardar todos os mandamentos de Deus. Assim a luz chegará a milhares que de outra maneira nada saberiam destas verdades. — O grande conflito, pp. 606 e 607.


Terça-feira 20 de dezembro

3. PROTEÇÃO SOMENTE EM DEUS

A. Quando igreja e Estado estiverem unidos em desafiadora rebelião contra a Lei moral de Deus — os Dez Mandamentos — o que ocorrerá com os poucos fiéis que tentarem aderir aos seus princípios sagrados? 2 Timóteo 3:12; Apocalipse 13:11-17.

Como o sábado se tornou o ponto especial de controvérsia por toda a cristandade, e as autoridades religiosas e seculares se combinaram para impor a observância do domingo, a recusa persistente de uma pequena minoria em ceder à exigência popular fará com que esta minoria seja objeto de ódio universal. Insistir-se-á em que os poucos que permanecem em oposição a uma instituição da igreja e lei do Estado, não devem ser tolerados; que é melhor que eles sofram do que nações inteiras sejam lançadas em confusão e ilegalidade. [...] Este argumento parecerá conclusivo; e expedir-se-á, por fim, um decreto contra os que santificam o sábado do quarto mandamento, denunciando-os como merecedores do mais severo castigo, e dando ao povo liberdade para, depois de certo tempo, matá-los. O romanismo no Velho Mundo, e o protestantismo apóstata no Novo, adotarão uma conduta idêntica para com aqueles que honram todos os preceitos divinos.

O povo de Deus será então imerso naquelas cenas de aflição e angústia descritas pelo profeta como o tempo de angústia de Jacó. — O grande conflito, pp. 615 e 616.

B. Assim que os métodos comuns de comércio forem cortados e a proteção dos governos civis for retirada, como os poucos fiéis de Deus irão sobreviver? Isaías 43:18-21; 41:17-20; 33:16.

O Senhor tem-me mostrado repetidamente que é contrário à Bíblia fazer qualquer provisão para o tempo de angústia. Vi que se os santos tivessem alimento acumulado por eles no campo no tempo de angústia, quando a espada, a fome e pestilência dominarem a Terra, seria tomado deles por mãos violentas e estranhos ceifariam os seus campos. Será para nós então tempo de confiar inteiramente em Deus, e Ele nos sustentará. Vi que nosso pão e nossa água serão certos nesse tempo, e que não teremos falta nem padeceremos fome, pois Deus é capaz de estender para nós uma mesa no deserto. Se necessário Ele enviaria corvos para nos alimentar, como fez com Elias, ou faria chover maná do céu, como fez para os israelitas. — Primeiros escritos, p. 56.


Quarta-feira 21 de dezembro

4. SÓLIDA SEGURANÇA

A. O que o povo de Deus é instruído a fazer em antecipação ao tempo de angústia, e como eles serão protegidos? Isaías 26:20 e 21; 49:15 e 16.

Casas e terras serão de nenhuma utilidade para os santos no tempo de angústia, pois terão de fugir diante de turbas enfurecidas, e nesse tempo suas posses não podem ser liberadas para o avançamento da causa da verdade presente. Foi-me mostrado que é vontade de Deus que os santos se libertem de todo embaraço antes que venha o tempo de angústia, e façam um concerto com Deus mediante sacrifício. Se eles puserem sua propriedade no altar do sacrifício e ferventemente inquirirem de Deus quanto ao seu dever, Ele lhes ensinará sobre quando dispor dessas coisas. Então estarão livres no tempo de angústia, sem nenhum estorvo para sobrecarregá-los.

Vi que se alguém se apegar à sua propriedade e não inquirir do Senhor quanto ao seu dever, Ele não fará conhecido esse dever, sendo-lhes permitido conservar sua propriedade, e no tempo da angústia isto virá sobre eles como uma montanha para esmagá-los, e eles procurarão dispor dela, mas não será possível. — Primeiros escritos, pp. 56 e 57.

No dia de amarga provação Ele [Cristo] dirá: “Vai, pois, povo Meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira.” Isaías 26:20. Quais são os quartos em que devem esconder-se? São a proteção de Cristo e dos santos anjos. [...]

Vi os santos deixarem as cidades, e vilas, reunirem-se em grupos e viverem nos lugares mais solitários da Terra. Anjos lhes proviam alimento e água, enquanto os ímpios estavam a sofrer fome e sede.

Durante a noite passou diante de mim uma cena muito impressiva. Parecia haver grande confusão e o conflito de exércitos. Um mensageiro do Senhor estava em pé à minha frente, e disse: “Chame sua família. Eu a guiarei; siga-me.” Ele conduziu-me por uma escura passagem, através de uma floresta, e depois através das reentrâncias das montanhas, e disse: “Aqui você está segura.” Havia outros que foram conduzidos a esse abrigo. Disse o mensageiro celestial: “O tempo de angústia sobreveio como um ladrão à noite, conforme o Senhor advertiu a vocês que sucederia.”

No tempo de angústia, precisamente antes da vinda de Cristo, os justos serão preservados pelo ministério de anjos celestiais; não haverá segurança para o transgressor da Lei de Deus. Os anjos não poderão proteger, então, aqueles que estão a desrespeitar um dos preceitos divinos. — Maranata (Meditação matinal de 1977), p. 270.


Quinta-feira 22 de dezembro

5. LIBERTAÇÃO!

A. Quem estará seguro na hora da ira de Deus? Isaías 33:13-16; 52:9 e 10.

B. Que evento incrível alvoroçará o mundo — talvez a fim de que todo olho presencie isso aproximadamente ao mesmo tempo? Isaías 11:4; 24:1-6, 19-22; Apocalipse 1:7. O que os santos irão declarar? Isaías 25:9.

Foi à meia-noite que Deus preferiu livrar o Seu povo. [...] Nuvens negras e pesadas subiam e batiam umas nas outras. Havia, porém, um lugar claro de uma glória fixa, donde veio a voz de Deus, semelhante a muitas águas, abalando os céus e a Terra. Houve um grande terremoto. As sepulturas se abriram e os que haviam morrido na fé da mensagem do terceiro anjo, guardando o sábado, saíram de seus leitos de pó, glorificados, para ouvir o concerto de paz que Deus deveria fazer com os que tinham guardado a Sua lei. — Primeiros escritos, p. 285.

Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de um homem. É a nuvem que rodeia o Salvador, e que, à distância, parece estar envolta em trevas. O povo de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do homem. Em solene silêncio fitam-na enquanto se aproxima da Terra, mais e mais brilhante e gloriosa, até se tornar uma grande nuvem branca, mostrando na base uma glória semelhante ao fogo consumidor e encimada pelo arco-íris do concerto. Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. — O grande conflito, pp. 640 e 641.

Por ocasião da vinda de Cristo os ímpios são eliminados da face de toda a Terra: consumidos pelo espírito de Sua boca, e destruídos pelo resplendor de Sua glória. Cristo leva o Seu povo para a cidade de Deus, e a Terra é esvaziada de seus moradores [são citados os versículos de Isaías 24:1, 3, 5 e 6]. — Ibidem, p. 657.


Sexta-feira 23 de dezembro

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Por que todos os que hoje espalham as sementes da verdade podem fazê-lo com alegria e confiança?

2. O que ocorrerá quando alguém for convocado para testemunhar de sua fé?

3. Como podemos nos preparar agora para a crise real do tempo de angústia?

4. O que ocorrerá com as nossas posses quando a verdadeira crise se abater sobre nós?

5. Por que podemos ser gratos a Deus por nos mostrar tantos detalhes sobre o futuro?

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