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Sabbath Bible Lessons

A verdadeira reforma – ontem e hoje

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Lição 4 Sábado, 23 de janeiro de 2016

O segundo Elias

“E [João] irá adiante dEle [do Senhor] no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.” (Lucas 1:17).

João declarou aos judeus que sua aceitação diante de Deus era decidida por seu caráter e vida. A declaração de nada valia. Se sua vida e caráter não estivessem em harmonia com a lei de Deus, não eram Seu povo. — O Desejado de Todas as Nações, p. 107.

Estudo adicional:   O Desejado de Todas as Nações, pp. 97-108. 

Domingo 17 de janeiro

1. A CONDIÇÃO DE ISRAEL

a. Qual foi a obra do mensageiro enviado por Deus antes do primeiro advento do Senhor? Malaquias 3:1-3.

b. Que tipo de pessoa era esse mensageiro? Lucas 1:13-17.

c. Que condição do povo de Deus tornou necessário um mensageiro assim? Lucas 5:37-39; Mateus 15:8 e 9.

“Os odres de couro , usados para conter vinho novo, [...] Jesus apresentou [como] a condição dos líderes judeus [...]. Eles consideravam sua própria justiça toda-suficiente, e não queriam que um novo elemento fosse adicionado à sua religião. — O Desejado de Todas as Nações, pp. 278, 279. [grifo do autor].

A figueira [que Jesus tinha amaldiçoado] secou. Essa árvore infrutífera simbolizava a condição da nação judaica naquela época. Foram-lhes concedidos toda oportunidade e privilégio. — The Signs of the Times, 23 de maio de 1900. [grifo nosso].


Segunda-feira 18 de janeiro

2. JOÃO BATISTA — O MENSAGEIRO DE DEUS

a. Como Jesus Se referiu a João Batista? Mateus 11:9, 10, 13-15.

“Acreditava-se também que, antes da vinda do Messias, Elias apareceria pessoalmente. Essa esperança enfrentou João em sua negativa; suas palavras tinham, porém, mais profundo sentido. Jesus disse posteriormente, referindo-Se a João: “Se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir”. (Mateus 11:14). João veio no espírito e poder de Elias, para fazer uma obra idêntica à daquele profeta. Houvessem-no recebido os judeus, e ela teria sido realizada em favor deles. Mas não lhe receberam a mensagem. Para eles João não foi Elias. Não podia realizar em seu benefício a missão que viera cumprir. — O Desejado de Todas as Nações, p. 135.

b. Quem ia até João Batista para ouvi-lo? Mateus 3:5 e 6; 21:32; Lucas 11:1.

c. Por que foram atraídos por João, em vez de buscarem os mestres de sua época? Mateus 3:1-3.

“João não anunciava sua mensagem com elaborados argumentos ou engenhosas teorias. Assustadora e severa, e todavia cheia de esperança, era sua voz ouvida do deserto: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos Céus.” (Mateus 3:2). Com novo e estranho poder movia o povo. Toda a nação foi abalada. Multidões acorriam ao deserto. — Obreiros evangélicos, p. 54.

d. João Batista tinha medo de falar a verdade? Mateus 14:3 e 4.

“Ele contemplou o Rei em Sua formosura, e perdeu de vista o próprio eu. Viu a majestade da santidade, e reconheceu a própria ineficiência e indignidade. Era a mensagem de Deus que ele devia proclamar. Era no poder de Deus e em Sua justiça que se devia manter firme. Estava disposto a ir como mensageiro do Céu, inabalável ante as coisas humanas, pois contemplara o Divino. Podia manter-se destemido perante os monarcas terrestres, porque se prostrara tremente diante do Rei dos reis. — Idem .


Terça-feira 19 de janeiro

3. PREPARAÇÃO NO DESERTO

a. De que modo a vida rústica preparou João Batista para sua missão? Isaías 40:3-5; 30:15; Salmo 101:3

“Segundo a ordem natural, o filho de Zacarias teria sido educado para o sacerdócio. A educação das escolas dos rabis, no entanto, tê-lo-ia incapacitado para sua obra. Deus não o mandou aos mestres de teologia para aprender a interpretar as Escrituras. Chamou-o ao deserto, a fim de aprender acerca da natureza, e do Deus da natureza [...].

Ali, o ambiente era propício aos hábitos de simplicidade e abnegação. Não perturbado pela agitação do mundo, poderia estudar as lições da natureza, da revelação e da Providência. As palavras do anjo a Zacarias haviam sido muitas vezes repetidas a João por seus piedosos pais. Desde a infância fora-lhe conservada diante dos olhos a missão a ele confiada e aceitara o sagrado depósito. Para ele, a solidão do deserto era um convidativo lugar de escape da sociedade quase geralmente contaminada de suspeita, incredulidade e impureza. Desconfiava de suas forças para resistir à tentação, e fugia do constante contato com o pecado, não viesse a perder o sentimento de sua inexcedível culpabilidade. — O Desejado de Todas as Nações, pp. 101, 102.

b. A fim de ser “um obreiro aprovado por Deus”, quais foram as primeiras fontes de estudo para João Batista, e que efeito tiveram sobre ele? 2 Timóteo 2:15; Salmos 19:1-3; Lucas 1:80.

“João não era indolente [...]. Tudo que o cercava em sua morada na montanha era um livro de estudo, contendo lições de profunda importância no que diz respeito ao caráter, a benevolência e o amor de Deus. [...] Longe do atarefamento do mundo, cujos cuidados e prazeres sedutores distrairiam sua mente e perverteriam seus pensamentos e imaginações, estava a sós com Deus e com a natureza. Aqui não seria influenciado pelo ambiente do mal, sua compreensão não seria obscurecida, nem seu espírito se familiarizaria com a maldade. No calmo retiro do deserto, João tornou-se forte em espírito. Por seus estritos hábitos de temperança, garantiu saúde física, mental e moral. Seu discernimento era claro, seu julgamento correto. — The Youth’s Instructor, 7 de janeiro de 1897.


Quarta-feira 20 de novembro

4. O FOCO DA VIDA

a. Qual foi o foco da vida de João? Atos 13:24. À semelhança do apóstolo Paulo, como este foco influenciou os hábitos de sua vida como um todo? 1 Coríntios 9:27.

“Uma grande obra estava diante de João. E a fim de que desenvolvesse constituição física sadia, poder mental e moral para realizar essa obra, teria de controlar o apetite e a paixão. A João competia agir como reformador, e pela sua vida abstêmia e vestuário simples, repreender os hábitos de intemperança e pecaminosa extravagância das pessoas. — The Review and Herald, 7 de janeiro de 1873.

A vida de João não era, entretanto, passada em ociosidade, em ascética tristeza, em isolamento egoísta. Ia de tempos a tempos misturar-se com os homens; e era sempre observador interessado do que se passava no mundo. De seu quieto retiro, vigiava o desdobrar dos acontecimentos. Com a iluminada visão facultada pelo Espírito divino, estudava o caráter dos homens, a fim de saber como lhes chegar ao coração com a mensagem do Céu. Pesava sobre ele a responsabilidade de sua missão. Meditando e orando, na solidão, buscava preparar-se para a obra de sua vida. — O Desejado de Todas as Nações, p. 102.

b. Descreva a dieta e o vestuário de João Batista. Mateus 3:4; Lucas 1:15. Por que isso foi significativo no ministério de João?

“Dedicado a Deus como nazireu desde o nascimento, fez por si mesmo o voto de uma consagração de toda a vida. — O Desejado de Todas as Nações, p. 102.

João devia ir como mensageiro de Jeová, para levar aos homens a luz de Deus. Devia imprimir-lhes nova direção aos pensamentos. Devia impressioná-los com a santidade dos reclamos divinos, e sua necessidade da perfeita justiça de Deus. Esse mensageiro tem que ser santo. Precisa ser um templo para a presença do Espírito de Deus. A fim de cumprir sua missão, deve ter sã constituição física, bem como resistência mental e espiritual. Era, portanto, necessário que regesse os apetites e paixões. Deveria ser por forma tal capaz de dominar suas faculdades, que pudesse estar entre os homens, tão inabalável ante as circunstâncias ambientes, como as rochas e montanhas do deserto. — Ibidem, p. 100.

Assim, longe de ser solitário, triste, ou taciturno, ele desfrutava sua vida de simplicidade e recolhimento, e os seus hábitos de temperança protegiam da perversão todos os seus sentidos. — The Youth’s Instructor, 7 de janeiro de 1897.


Quinta-feira 21 de janeiro

5. NOSSA MENSAGEM HOJE

a. Como sabemos que a mensagem de Elias não culminou com João Batista, o precursor de Cristo? Malaquias 4:5 e 6. Qual é a nossa mensagem hoje? Atos 3:19; Isaías 58:1.

“João foi chamado para fazer uma obra especial: Devia preparar o caminho do Senhor e aplanar Suas veredas [...]. [É citado Isaías 40:3-5]. Essa mensagem deve ser dada ao nosso povo; estamos perto do fim dos tempos, e a mensagem é: Desobstruam o caminho do Rei, recolham as pedras, levantem um estandarte para o povo. O povo deve ser despertado. Agora não é tempo de clamar paz e segurança. — The Review and Herald, 18 de fevereiro de 1890.

b. Como essa mensagem pode impactar a igreja e o mundo de hoje? Atos 22:15; Romanos 10:13.

“Estamos sob obrigação pessoal para com a sociedade de [...] exercer influência em favor da lei de Deus. Devemos deixar nossa luz brilhar de tal modo que todos possam ver que o sagrado evangelho está tendo influência sobre nosso coração e vida, de que andamos em obediência a seus mandamentos e não violamos nenhum de seus princípios. Somos em grande medida responsáveis perante o mundo pela salvação dos que nos rodeiam [...]. Seja visto pelo mundo que nós [...] desejamos partilhar nossas bênçãos e privilégios através da santificação da verdade. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 59.


Sexta-feira 22 de janeiro

PARA VOCÊ REFLETIR

1. Sob que condições somos considerados hoje como o povo de Deus?

2. Como a mensagem de João foi comunicada ao povo, e qual foi o resultado?

3. Quais são alguns dos benefícios de se viver longe das cidades?

4. Por que João era temperante em todos os seus hábitos de vida?

5. Como Deus quer compartilhar conosco, hoje, a mesma mensagem?

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