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Sabbath Bible Lessons

A verdadeira reforma – ontem e hoje

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Lição 2 Sábado, 9 de janeiro de 2016

Um antigo reformador

“Então Elias, o tisbita , dos moradores de Gileade, disse a Acabe: ‘Vive o Senhor Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra’.” 1 Reis 17:1

Muito longe de qualquer cidade de renome, e não ocupando qualquer posição de destaque, Elias, o tisbita [...] começou a sua missão confiante no propósito de Deus em preparar o caminho diante dele e dar-lhe abundante sucesso. — Profetas e reis, p. 119.

Estudo adicional:   Profetas e reis, pp. 119-128. 

Domingo 3 de janeiro

1. O CHAMADO E A ORIGEM DE ELIAS

a. Quem era Elias e que tipo de homem era ele? 1 Reis 17:1; Tiago 5:17.

“Elias [...] nasceu entre as montanhas de Gileade, a leste do Jordão, e veio de uma nação dominada pelas abominações dos amorreus. Mas ele começou sua obra com a palavra de fé e poder em seus lábios, e toda a sua vida foi dedicada à obra de reforma. — The Review and Herald, 14 de agosto de 1913.

b. Que tipo de pessoa Deus muitas vezes deixa de lado, e a quem Ele chama em seu lugar? 1 Coríntios 1:26-28.

“Nas atividades comuns da vida existe muito trabalhador levando pacientemente a rotina de suas tarefas diárias, inconsciente das latentes faculdades que, despertadas para a ação, colocá-lo-iam entre os maiores líderes do mundo. O toque de uma hábil mão se faz necessário para despertar e desenvolver essas adormecidas faculdades. Foram homens assim os que Jesus ligou a Si; e proporcionou-lhes as vantagens de três anos de preparo sob Seu próprio cuidado. Nenhum curso de estudos nas escolas dos rabis ou nas escolas de filosofia poderia haver igualado a isto em seu valor. — Conselhos aos professores, pais e estudantes, p. 511.


Segunda-feira 4 de janeiro

2. Enfrentando a apostasia

a. Por que Elias entrou no palácio do rei para dar uma repreensão pública à apostasia de Israel? João 16:8; 3:20; 1 Timóteo 5:20.

“A Elias foi confiada a missão de dar a Acabe uma mensagem celestial de juízo. Ele não procurou ser o mensageiro do Senhor; a palavra do Senhor veio a ele. E cioso da honra da causa de Deus, não hesitou em obedecer à convocação divina, embora obedecer parecesse significar sua sumária execução pela mão do ímpio rei. O profeta partiu imediatamente e viajou noite e dia até Samaria. Ao chegar ao palácio, não solicitou qualquer admissão, nem esperou para ser formalmente anunciado. Vestido com o rude traje geralmente usado pelos profetas da época, passou pelos guardas aparentemente despercebido, e ficou por um momento diante do surpreso rei. Elias não apresentou qualquer pedido de desculpas pelo seu repentino aparecimento. Alguém maior do que o governante de Israel o tinha comissionado a falar. Erguendo então a mão para o céu, afirmou solenemente pelo Deus vivo que os juízos do Altíssimo estavam prestes a cair sobre Israel. “Nestes anos, nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra”, declarou ele (1 Reis 17:1).— The Review and Herald, 14 de agosto de 1913.

b. Com que objetivo Elias, tempos depois, repreendeu o rei? 1 Reis 18:17 e 18; João 17:8.

“Foi o desrespeito de Acabe e seu povo à lei de Deus que trouxe sobre eles todas as calamidades. E Elias não hesitou em declarar toda a verdade ao rei culpado. O mundo está cheio de bajuladores e dissimuladores , tanto nos palácios como nas esferas comuns da vida. Quão poucos há que têm a coragem que Elias manifestou; quão poucos sustentarão a defesa da quebrantada lei de Deus em oposição aos grandes homens da Terra. — The Signs of the Times, 18 de dezembro de 1884.

O Senhor procura salvar, não destruir. Ele Se deleita na libertação de pecadores. “Vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio”. Ezequiel 33:11. [...] Dá a Seus escolhidos mensageiros santa ousadia, para que os que ouvirem temam e sejam levados ao arrependimento. — Profetas e reis, p. 105.


Terça-feira 5 de janeiro

3. Convidados a escolher

a. Quando estava no Monte Carmelo apelando em prol de uma reforma, que pergunta desafiadora lançou Elias ao povo? 1 Reis 18:21.

“Elias, em meio à geral apostasia, não procurou esconder o fato de que servia ao Deus do Céu. Os profetas de Baal eram em número de quatrocentos e cinquenta; seus sacerdotes, quatrocentos; e seus adoradores eram milhares. Todavia, Elias não procurou dar a impressão de que estivesse do lado do povo. Solenemente permaneceu só. [...] Onde estão os Elias de hoje? [...] Coisa alguma se ganha pela covardia ou pelo medo de que se venha a saber que somos o povo de Deus, observadores dos Seus mandamentos. Ocultar nossa luz, como envergonhados de nossa fé, só resultará em derrota. Deus nos deixará à mercê de nossa fraqueza. Não permita Deus que nos recusemos a deixar brilhar nossa luz, em qualquer lugar a que nos possa chamar. Se nos aventurarmos a sair por nossa própria conta, seguindo nossas próprias ideias, nossos planos, deixando atrás a Jesus, não devemos esperar ganhar força, ânimo ou poder moral. Deus tem tido heróis morais, e os tem agora — os que não se envergonham de ser Seu povo peculiar. Eles têm a vontade e os planos todos subordinados à lei de Deus. O amor de Jesus os levou a não considerar preciosa sua vida. [...] “Fidelidade a Deus”, eis o seu lema. — Testemunhos para a Igreja, vol. 5, pp. 526-528.

b. Qual foi o primeiro passo de Elias na obra de reforma? 1 Reis 18:30.

“Como densa nuvem, o engano e a cegueira se espalharam sobre Israel. Não fora de uma vez que esta fatal apostasia se fechara em torno deles, mas gradualmente, à medida que de tempos em tempos tinham deixado de ouvir as palavras de advertência e reprovação que o Senhor lhes enviara. Cada desvio do reto proceder, cada recusa de arrependimento, tinham aprofundado sua culpa e os afastaram mais do Céu. E agora, nesta crise, eles persistiam na recusa de se colocarem ao lado de Deus. O Senhor aborrece a indiferença e deslealdade em tempo de crise em Sua obra. Todo o Universo está observando com inexprimível interesse as cenas finais da grande controvérsia entre o bem e o mal. O povo de Deus está-se aproximando do limiar do mundo eterno; que pode haver de mais importante para eles do que ser leais ao Deus do Céu? — Profetas e reis, pp. 147, 148.


Quarta-feira 6 de janeiro

4. O poder de Deus revelado

a. Cite alguns reformadores do passado. Lucas 1:17; Gênesis 32:28; Êxodo 9:16. Como eles conseguiram o poder necessário para cumprir sua missão? Salmos 27:14; 28:7.

“Se os homens andarem com Deus, Ele os esconderá no abrigo da Rocha. Assim abrigados, podem ver a Deus tal como Moisés. Pelo poder e luz que Ele comunica, podem compreender e realizar mais do que seu finito julgamento havia considerado possível. — Atos dos apóstolos, p. 363.

Jacó prevaleceu porque foi perseverante e resoluto . Sua experiência testifica do poder da oração insistente. É agora que devemos aprender esta lição de oração que prevalece, de uma fé que não cede. As maiores vitórias da igreja de Cristo, ou do cristão em particular, não são as que são ganhas pelo talento ou educação, pela riqueza ou favor dos homens. São as vitórias ganhas na sala de audiência de Deus, quando uma fé cheia de ardor e agonia lança mão do braço forte da oração.

Aqueles que não estiverem dispostos a abandonar todo o pecado e buscar fervorosamente a bênção de Deus, não a obterão. Mas todos os que lançarem mão das promessas de Deus, como fez Jacó, e forem tão fervorosos e perseverantes como ele o foi, serão bem-sucedidos como ele. “E Deus não fará justiça a Seus escolhidos, que clamam a Ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça”. (Lucas 18:7 e 8). — Patriarcas e profetas, p. 203.

b. Que promessas os reformadores de hoje podem reivindicar ao sentirem sua necessidade de poder divino? Salmos 68:35; 2 Samuel 22:32 e 33.

“Não só para homens em posição de grande responsabilidade é a lição da experiência de Elias em aprender novamente a confiar em Deus na hora da provação. Aquele que foi a força de Elias, é poderoso para defender cada filho Seu que luta, por mais fraco que seja. De cada um, Ele espera lealdade, e a todos concede poder de acordo com a necessidade. Em sua própria força, o homem é impotente; mas no poder de Deus, pode ser forte para vencer o mal e ajudar outros a superá-lo. Satanás nunca pode ganhar vantagem daquele que faz de Deus sua defesa. “Certamente se dirá, no Senhor há justiça e força [...]. No Senhor será justificada e se gloriará toda a descendência de Israel.” — The Review and Herald, 30 de outubro de 1913.


Quinta-feira 7 de janeiro

5. Um defensor solitário de Deus e Sua lei?

a. Ao defender Deus e Sua lei, Elias estava sozinho? Por quê? Salmos 34:7; 91:11; 103:20.

“Enfrentando o rei Acabe e os falsos profetas, rodeado pelas hostes reunidas de Israel, Elias está de pé, o único que apareceu para reivindicar a honra de Jeová [...]. Mas Elias não está sozinho. Acima e ao redor dele estão as forças protetoras do Céu — anjos magníficos em poder. — The Review and Herald, 18 de setembro de 1913.

b. Quando sozinhos em defesa da verdade e da justiça, do que devemos lembrar? 1 Reis 19:18.

“Nem todos no mundo são licenciosos e corruptos; nem todos tomaram posição com o inimigo. Deus tem muitos milhares cujos joelhos não se dobraram a Baal, muitos vagarosos em compreender mais plenamente o que se refere a Cristo e à lei, muitos que estão esperando, malgrado as perspectivas, que Jesus venha logo para pôr fim ao reinado do pecado e da morte. E há muitos que têm estado adorando a Baal ignorantemente, mas com quem o Espírito de Deus está ainda lutando. — Profetas e reis, p. 171.

Quando você sofre censura e perseguição, acha-se em excelente companhia; pois Jesus suportou tudo isso, e muito mais. Se você é fiel sentinela de Deus, essas coisas soarão como elogio. Almas heroicas, que permanecem em defesa da verdade mesmo quando sozinhas, ganharão a coroa imperecível. — The Youth’s Instructor, 28 de maio de 1884.


Sexta-feira 8 de janeiro

PARA VOCÊ REFLETIR

1. De onde Deus, muitas vezes, chama as pessoas, e por quê?

2. Em vez de repreender o pecado, o que faz a maioria das pessoas?

3. O que revelaremos se escondermos nossa luz, e qual será o resultado?

4. Como podemos obter a bênção da operação do poder de Deus em nossa vida?

5. Quando somos os únicos a sustentar a verdade, por que, na realidade, não estamos sozinhos?

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